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Jogadores do Talleres são detidos após derrota para o São Paulo

Em noite de Libertadores, Camilo Portilla e Lautaro Morales passaram por audiência ainda no MorumBis e foram liberados mediante pagamento de multa

Depois de derrota para o São Paulo na Libertadores, na última quarta-feira, 29, dois jogadores do Talleres foram detidos pela polícia. Acusados de desacato, o volante Camilo Portilla e o goleiro Lautaro Morales passaram por audiência ainda no MorumBis e foram liberados mediante pagamento de multa.

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A confusão teve início logo após o término do primeiro tempo, quando Morales foi atingido por um escudo de um policial que cercava o árbitro Jhon Ospina. A situação revoltou Guido Herrera, o goleiro titular, que partiu para cima das autoridades.

Os argentinos se revoltaram com a arbitragem no fim do tempo inicial. Inicialmente, Ospina mandou voltar a cobrança de Lucas após Herrera defender e se adiantar. Em sequência, o colombiano não assinalou penalidade a favor do Talleres em uma chegada de Luciano em Ramón Sosa.

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O clima esquentou e seguiu tenso até o túnel dos vestiários no fim do jogo, envolvendo auxiliares dos dois times. Após o apito final, Lautaro Morales e Camilo Portilla proferiram xingamentos aos policiais e, já nos vestiários, foram detidos.

“No final da partida, logo após o apito final, o goleiro reserva passou pelo trio de policiais que faziam a escolta da arbitragem, os mesmos que haviam estado ali no intervalo, e proferiu xingamentos a eles. Isso foi testemunhado por outros policiais e por outras pessoas. No campo, outro atleta também xingou os policiais. Eles foram detidos ainda no vestiário, foram encaminhados para o Jecrim. Estão sendo autuados e vão passar por audiência para serem liberados”, disse o delegado Cesar Saad ao ge.

Durante a madrugada, os atletas foram levados ao Jecrim (Juizado Especial Cível e Criminal) localizado no estádio. Os atletas liberados após acordo para pagamento de multa de 10.000 reais para cada um. O dinheiro será doado para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

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Essa não é a primeira vez que jogadores de um time argentino se envolvem em confusões com autoridades no MorumBis. Em 2012, o Tigre se negou a jogar o segundo tempo da final da Sul-Americana alegando agressões nos túneis.

Em entrevista à PLACAR, o ex-meia Gastón Diaz relembrou a confusão. O argentino afirma que houve hostilidade, agressão e ameaça com uma arma. Confira o relato:

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