Ednaldo Rodrigues chegou ao 75º Congresso da Fifa como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e deixou Luque, no Paraguai, na última quinta-feira, 15, como presidente afastado por suspeita de falsificação de uma assinatura que o manteve no cargo. Nem a Fifa nem a Conmebol sabiam previamente da decisão do Tribunal de Justiça do Rio, o que tampouco deve prejudicar o país em competições internacionais.
Ainda na última quinta, Fernando Sarney, um dos oito vice-presidentes, foi nomeado pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro o interventor da entidade. Cabe a Sarney, filho do ex-presidente José Sarney, convocar novas eleições “o mais rápido possível”. Ednaldo, no entanto, já entrou com um recurso que pede a anulação da decisão que o destituiu do cargo.
O presidente da CBF soube do seu afastamento ainda em Luque, aproximadamente 20 minutos depois de se defender das acusações e dizer, quando perguntado por PLACAR, que estava “tranquilo, porque quem faz as coisas corretas não tem o que temer”. Já no hotel, ao lado do prédio da Conmebol, onde o evento aconteceu, foi avisado por seus assessores da decisão do TJ-RJ. De lá, sem falar novamente com a imprensa, saiu em um carro de vidros escuros e rumou para o aeroporto, a cerca de dois quilômetros do local.
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