Tranquilidade recente, Romário decisivo e mais; relembre como a seleção brasileira encerrou qualificatórias para Copas do Mundo
O Brasil já está classificado para a Copa do Mundo de 2026. Assim, com a marca da única seleção a participar das 23 edições já disputadas na história, a seleção pentacampeã mundial encerrará nesta terça-feira, 9, sua participação nas Eliminatórias Sul-Americanas.
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A equipe canarinho visita a Bolívia, em El Alto, às 20h30 (de Brasília), em jogo que não altera em nada a vaga brasileira no próximo Mundial. Com isso, já são 24 anos sem uma última rodada com emoção, tendo em vista o costumeiro bom desempenho no formato atual das qualificatórias.
O último momento de pressão para encerrar as Eliminatórias foi justamente antes do pentacampeonato. Podendo ficar de fora do Mundial, o Brasil “passou raspando” e iniciou trajetória rumo ao título.
Seleção brasileira já está classificada para a Copa do Mundo de 2026 – Rafael Ribeiro/CBF
Desde então, chegou na última rodada já classificado para 2006, 2010, 2018, 2022 e 2026. Além disso, em 2014, como país-sede, teve vaga garantida sem precisar jogar as classificatórias.
Justificar instabilidades nas Eliminatórias com títulos posteriores é impossível. Porém, a coincidência existe e chama a atenção: a vaga para quatro das cinco edições de Copa do Mundo vencidas pelo Brasil foi conquistada apenas no último jogo.
Em 1958, com outro formato de classificatória, o passaporte para a Suécia foi carimbado em tensos embates diretos contra o Peru. O empate na ida, em Lima, levou a decisão para o Maracanã, conquistada por meio da vitória por 1 a 0, com gol de Didi.
Pelé na final da Copa de 1958 na Suécia – Fifa/Divulgação
A conquista do Mundial também livrou a seleção das Eliminatórias de 1962, como previa a regra da época. Porém, para 1970, mesmo com o esquadrão repleto de craques, houve tensão até a última partida.
Em 1969, o Brasil recebeu o Paraguai, com mais de 180.000 torcedores no Maracanã. A vitória por 1 a 0, com gol de Pelé, abriu caminho para o tricampeonato, que ainda teve a troca no comando técnico, com a saída de João Saldanha, substituído por Zagallo.
Após uma longa seca, a seleção brasileira esteve perto de sequer disputar a Copa do Mundo de 1994. Depois de ciclo caótico, a última rodada das Eliminatórias teve peso crucial.
Romário, de fora de muitas listas após embates com Carlos Alberto Parreira e Zagallo, retornou para enfrentar o Uruguai, no Maracanã. O “baixinho” marcou os dois gols da vitória, levando o Brasil para a Copa e garantindo sua convocação no torneio em que também brilhou.
Felipão e Luizão comemoram gol em vitória do Brasil sobre a Venezuela – Alexandre Battibugli/Placar
O penta, em 2002, seguiu o roteiro de um ciclo caótico. Após Vanderlei Luxemburgo, Emerson Leão e Candinho comandarem a seleção nas Eliminatórias, Felipão assumiu na reta final, precisou superar a eliminação na Copa América de 2001 diante de Honduras e chegou pressionado à última rodada.
Em São Luís do Maranhão, o Brasil bateu a Venezuela. Luizão marcou duas vezes e Rivaldo fechou a vitória, levando o time ao Mundial de 2002, disputado na Coreia do Sul e no Japão.
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