Seleção brasileira se despede das Eliminatórias na altitude de 4.150 metros e contra adversário que luta por vaga na Copa; saiba tudo
A seleção brasileira encerra nesta terça-feira, 9, a sua participação nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. A equipe dirigida por Carlo Ancelotti enfrenta a Bolívia no estádio Municipal de El Alto, às 20h30 (de Brasília), com transmissão de Globo, em TV aberta, do canal de TV por assinatura SporTV e pelo YouTube na GeTV.
PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital
Com 28 pontos, o Brasil é o vice-líder do torneio classificatório e já tem vaga garantida no Mundial, mas não tem chances de alcançar a Argentina, primeira colocada com 38 pontos.
Para a partida, Ancelotti deve promover oito mudanças na equipe titular que venceu o Chile na última quinta, 4 – com possibilidade de aumentar para nove pela incerteza da situação do lateral-direito Wesley, que acusou um desconforto muscular.
A tendência é que somente o goleiro Alisson e o volante Bruno Guimarães sejam mantidos entre os titulares.
Para a partida, há também baixas como o volante Casemiro, suspenso pelo segundo cartão amarelo, e o atacante Kaio Jorge, utilizado na partida diante dos chilenos, mas cortado por lesão. O volante Andreas Pereira, do Palmeiras, foi chamado para o seu lugar.
Richarlison, Fabrício Bruno, Alexandro Ribeiro e Andrey Santos devem ser titulares – Rafael Ribeiro/CBF
Com isso, ganhariam oportunidades os zagueiros Fabrício Bruno e Alexandro Ribeiro; o lateral-esquerdo Caio Henrique; o volante Andrey Santos; o meia Lucas Paquetá e, principalmente, o ataque que deve ser formado por Luiz Henrique, Richarlison e Samuel Lino.
A prioridade de Ancelotti é contar com jogadores que estejam melhor fisicamente ou que tenham mais condições de render na altitude. Nomes como Raphinha e Estêvão, por exemplo, seriam mais exigidos. Ele também deve mudar o plano tático do time.
A provável seleção brasileira terá: Alisson, Wesley (Vitinho), Fabrício Bruno, Alex e Caio Henrique; Andrey Santos, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Luiz Henrique, Samuel Lino e Richarlison.
Do outro lado, a Bolívia ainda sonha com a repescagem intercontinental, que dá vaga à Copa. Com 17 pontos, La Verde ocupa a oitava colocação e precisa vencer o Brasil para superar a Venezuela na tabela — além de torcer para que os venezuelanos não pontuem contra a Colômbia, em Maturín. Uma combinação difícil, mas que mantém a equipe de Óscar Villegas viva na disputa.
O principal aliado é a altitude de El Alto, a cidade mais alta do país vizinho: são 4.150 metros acima do nível do mar. A seleção da casa ainda não perdeu jogando em El Alto. Isso porque soma duas derrotas nas Eliminatórias (Argentina e Equador), mas jogando na capital La Paz. Os bolivianos trocaram de cidade no ano passado, após a Copa América.
Municipal de El Alto é o estádio mais alto a receber um jogo de Libertadores – Divulgação
Posto diferenças técnicas e objetivos de lado, o retrospecto do Brasil jogando na altitude é equilibrado. A seleção brasileira visitou os bolivianos em 11 jogos e venceu cinco vezes, sendo derrotada outras quatro. No entanto, das cinco vitórias brasileiros como visitante, apenas três foram na altitude.
Isso porque a Bolívia, por vezes, mudou de casa e jogou no El Tahuichi, em Santa Cruz de la Sierra. A cidade que o Brasil venceu duas vezes o time adversário fica a apenas 416 metros acima do mar, altitude mais baixa que a cidade de São Paulo, por exemplo (762 metros).
Outras três vitórias do Brasil contra a Bolívia foram na altitude de La Paz, no estádio Hernando Siles. A capital foi palco inclusive do título da Copa América de 1997, quando a seleção brasileira venceu a Bolívia na final por 3 a 1, com gols de Edmundo, Ronaldo e Zé Roberto.
A provável Bolívia vai a campo com: Lampe; Diego Medina, Haquin, Morales e Sagredo; Robson Matheus, Ervin Vaca e VIlamil; Moisés Paniagua; Miguel Terceros e Roberto Fernández.
Uma frase para descrever motivos para baixar nosso aplicativo
Baixe nosso app