Foram só cinco dias desde o empate sem gols com o Equador, em Guayaquil, que poderiam facilmente ser confundidos com semanas. Carlo Ancelotti começou nesta terça-feira, 10, a colocar suas digitais na seleção brasileira.

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Em sua estreia no país, o técnico italiano deu indicativos que pode liderar uma completa transformação de identidade na equipe, com intensa movimentação e troca de posições entre os jogadores, atuando de forma diferente da que foi vista diante dos equatorianos e nos últimos anos. Ao menos no primeiro contato, o treinador passou com folga no teste diante do exigente público de São Paulo.

Escalado com três novidades com relação ao último jogo – os atacantes Raphinha, Matheus Cunha e Gabriel Martinelli -, passou e muito pelo trio a mudança de comportamento de um time que ainda teimava em jogar no modelo imposto pelos antecessores de Ancelotti.

Em Guayaquil, Estêvão e Vinicius Júnior ficaram em todo tempo abertos pelos lados direito e esquerdo, respectivamente, respeitando o posicionamento. Desta vez, foi o completo oposto. Era cena comum ver Martinelli aberto na esquerda, Vinicius Júnior centralizado, Raphinha na direita e Matheus Cunha mais atrás, como um meia.

Na jogada do único gol da partida, marcado por Vini Júnior, Raphinha iniciou a jogada pelo lado direito, Matheus Cunha conseguiu infiltrar com a bola pelo meio e encontrou o camisa 10 na área, como um típico camisa 9, para marcar de carrinho.

Vini Jr. marca primeiro gol do Brasil com Ancelotti - NELSON ALMEIDA / AFP