Corinthians e Vasco empataram sem gols, na última quarta-feira, 17, na Neo Química Arena, oela ida da final da Copa do Brasil de 2025. Muito truncado, o duelo colocou em oposição dois treinadores destaques no país nos últimos anos.

Enquanto Dorival Júnior comandou os mandantes, que fizeram partida sem domínio e grandes chances, Fernando Diniz esteve do lado dos visitantes. E, sob batuta do técnico que desperta diversos sentimentos em torno de seu debate, o Vasco decidirá em casa sem desvantagem.

Ao fim da partida, o Corinthians teve 59% da posse da bola, contra 41% do time carioca. O número é reflexo de uma estratégia que vai na contramão do senso comum sobre o trabalho de Diniz.

Muito conhecido por suas saídas curtas, dentro da própria área e utilizando muito o goleiro, o técnico planejou um Vasco diferente. Na ida da final, foram tentadas 36 bolas longas, número maior do que a média da equipe no Brasileirão deste ano (15,9 por jogo).

Questionado sobre a mudança, Diniz respondeu: “Tem a ver com as duas coisas (gramado muito rápido e estilo de marcação do Corinthians), mas a média do Campeonato Brasileiro contempla jogos muito diferentes.”

E continuou, citando seu estigma da “saidinha”, muitas vezes captado por críticos. “Contra o Fluminense, na semifinal, a gente também fez uso de bola longa quando necessário. Talvez, assim, caia por terra aquilo de que eu só sei jogar de um jeito.”

Diniz ainda respondeu sobre o andamento da partida, da mesma forma que elogiou o trabalho sem bola da equipe. “Eu acho que a gente jogou melhor e merecia vencer. O que fica é um sentimento bom de que takvez gente tenha feito o melhor jogo defensivo sob meu comando.”