O São Paulo está eliminado da Copa do Brasil. Após perder o primeiro jogo no Morumbis e não conseguir reverter a desvantagem no decisivo encontro na Arena MRV, o Tricolor, atual campeão, caiu diante do Atlético Mineiro ainda nas quartas final da competição.

O empate sem gols na partida de volta nesta quinta-feira, 12, teve o roteiro de um ataque nada inspirado. A apatia, consequentemente, expôs um elenco curto, o que está diretamente ligado à falta de repertório ofensivo do time treinado por Luis Zubeldía.

Em 180 minutos, o São Paulo até chegou a finalizar oito vezes. No entanto, em termos qualitativos, a equipe não empilhou chances claras de gols, mesmo com o grande percentual de posse de bola.

Onde estava a inspiração?

A tônica da criação tricolor foi muito parecida na ida e na volta. Passes curtos entre defensores, circulação da bola pelos volantes e tentativas de rotação entre o quarteto ofensivo.

Atlético Mineiro e São Paulo, pela Copa do Brasil - Pedro Souza / Atlético

Luciano, camisa 10, não brilhou na Copa do Brasil – Pedro Souza/Atlético

Nesse modelo, a equipe pouco entrou com perigo na área adversária. O problema foi ainda maior no confronto em terras mineiras, em que o Atlético, com a vantagem, fez uma partida ainda mais segura defensivamente.

Quanto a isso, o técnico reconheceu a dificuldade, mas não acredita que o Tricolor fez atuações ruins. Em coletiva de imprensa realizada após o jogo, o argentino defendeu que houve superioridade.

“Creio que fomos bem. A diferença esteve no gol de bola parada. Estivemos bem em muitos aspectos. Essa série onde duas equipes são parelhas se definem por ações pontuais. Nos dois jogos fomos protagonistas, impusemos nosso futebol. Deixamos tudo”, disse.

Alerta: setor ofensivo

Ao todo, na soma dos confrontos contra o Galo, o São Paulo trocou 840 passes. Entre esses, 434 saíram dos pés dos defensores escalados como titulares, segundo estatísticas do Sofascore.