Apenas oito anos separam a fundação do Retrô Futebol Clube Brasil e o momento em que o clube pernambucano começa a aparecer com mais frequência no noticiário esportivo nacional. Criado em 2016, em Aldeia dos Camarás, bairro de Camaragibe, na região metropolitana do Recife, o projeto nasceu do empresário Laércio Guerra.
A ideia do projeto, no entanto, não se limitava a revelar atletas, mas também cidadãos, oferecendo acompanhamento social, físico e psicológico a crianças e adolescentes de baixa renda, com reflexos diretos também na vida de suas famílias. E como era de se esperar, com o tempo, o trabalho também passou a ser refletido dentro das quatro linhas.
Um dos pilares dessa ascensão é a infraestrutura. Hoje, o Retrô possui dois centros de treinamento de alto padrão.

Francisco Sales, executivo do Retrô – Divulgação/Retrô
O primeiro, voltado à preparação diária, reúne campos de treino, quadra poliesportiva e salas para atendimento médico e nutricional. O segundo oferece hotel para atletas, auditório, salas de aula e laboratórios voltados à saúde e ao desempenho, além de abrigar parte da gestão administrativa.
A ambição era clara, como o executivo de futebol, Francisco Sales, contou à PLACAR, em entrevista exclusiva para a edição de novembro de 2024. “O Retrô já nasceu grande em questão de estrutura. O mínimo que almejamos é a Série B e, depois, se tiver a condição de se estabilizar, buscar o acesso à Série A.”
Os grandes sonhos
O passo para o profissionalismo veio em 2019, com a entrada na Série A2 do Campeonato Pernambucano. Um ano depois, o Retrô já disputava a elite estadual e estreava na Série D do Campeonato Brasileiro.






