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Vini Júnior se sente visado e diz que pode ser protagonista sem Neymar

Alvo de forte marcação dos costarriquenhos, camisa 7 projeta evolução pessoal e da seleção brasileira para as próximas partidas

Principal nome da seleção brasileira que disputa a Copa América, o atacante Vinicius Júnior acredita que enfrentará dificuldades na competição continental por estar mais visado por marcadores após a melhor temporada da carreira. Em entrevista no SoFi Stadium após o empate sem gols diante da Costa Rica, o jogador explicou que precisará se adaptar no torneio, mas que pode assumir o protagonismo vago pela ausência de Neymar, ausente por lesão.

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“Toda vez que entro em campo pela seleção já tem três ou quatro jogadores para me marcar, então vamos ter que nos adaptar. É tirar proveito do que fizemos de errado contra a Costa Rica para seguir evoluindo”, afirmou.

“É claro [que posso assumir o protagonismo], foi só a estreia. Sempre em estreias os jogos são muito complicados, ainda mais em um campo diferente. A Costa Rica é uma equipe que defende muito bem e colocou todos os seus jogadores na própria área. Precisamos melhorar, sei o que posso evoluir e fazer pela nossa seleção. Treinador novo, jogadores novos, então tudo requer tempo. É claro que a torcida quer a resposta imediata, mas vamos pouco a pouco. No próximo jogo tenho certeza que vamos jogar muito melhor. Entendemos como vai ser a competição, os campos, os árbitros e como vão ser os jogadores”, completou.

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O camisa 7 da seleção chegou aos Estados Unidos no último dia 4 de junho badalado pelo protagonismo na temporada pelo Real Madrid. Foi autor 24 gols e nove assistências pelo clube espanhol, além de ter marcado na final da Champions diante do Borussia Dortmund.

Quase sempre aberto pelo extremo lado esquerdo ofensivo, ficou em campo por 71 minutos contra a Costa Rica, mas teve enormes dificuldades nos duelos com Haxzel Quirós, além da marcação dobrada dos volantes Jefferson Brenes e Orlando Galo.

Durante o primeiro tempo, ainda chegou a se desentender com o zagueiro Jeyland Mitchell. Câmeras flagraram uma tentativa de agressão.

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Segundo o site de estatísticas Sofascore, ele ficou com a pior nota entre os titulares: 6.6. Errou todos os seis dribles que tentou, acertou 83% de passes, um cruzamento em quatro e perdeu a bola por 18 vezes. Assim como Danilo, não poupou críticas por conta das dimensões reduzidas do gramado.

“Com certeza o campo atrapalha. A qualidade dos campos que se vê na Eurocopa e aqui são completamente diferentes. E, além disso, esse ano diminuíram as medidas dificultando mais ainda. Temos que seguir trabalhando para fazer grandes coisas, independentemente das circunstâncias. Vai ser uma Copa América muito difícil”, afirmou.

Substituído por Endrick, bastante aclamado pelo público de 67.158, produziu bem menos do que jogadores como Lucas Paquetá e Rodrygo, os principais nomes do setor ofensivo.

A seleção viaja já nesta terça, 25, para Las Vegas, onde inicia a preparação para enfrentar o Paraguai na sexta-feira, 28, às 22h (de Brasília). Até a próxima partida serão realizados somente mais duas atividades, ainda sem indicativos de modificações.

Capa da PLACAR de junho - Guia da Copa América e da Euro, com Rodrygo
Guia da Copa América e da Euro, com Rodrygo na capa – Reprodução/Placar

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