O técnico da seleção paraguaia, Daniel Garnero, fez elogios atuação de Vinicius Júnior, mas também não escondeu incômodo com o estilo de jogo do atacante por conta de confusões com seus jogadores durante a derrota por 4 a 1 para o Brasil nesta sexta-feira, 28, no Allegiant Stadium, em Las Vegas. Para Garnero, a arbitragem deve controlar possíveis excessos.

“Até os 40 minutos o jogo estava bem parelho, mas lamentavelmente em três minutos nos desconcentramos e tomamos os gols que mudaram o resultado. O Vinícius [Júnor] é um jogador incrível, não tenho nenhuma dúvida disso”, afirmou o comandante argentino.

Questionado se ouviu reclamações dos jogadores no vestiário durante o intervalo, ele disse: “Vinicius tem uma maneira de jogar que não é nada cômoda de aceitarmos, mas é seu estilo. Isso [de excesso] é algo que o árbitro precisa decidir”.

LEIA MAIS:

Durante o jogo, o camisa 7 brasileiro infernizou a vida dos defensores paraguaios. Durante os 90 minutos em que esteve em campo, apresentou vasto repertório de dribles, discutiu, brigou, confundiu marcadores com constante movimentação e marcou dois gols.

Segundo o site de estatísticas Sofascore, foram 51 ações com a bola, 67% de acerto nos passes que tentou (12 de 18), duas finalizações no gol, 16 dribles (sete deles bem sucedidos) e nove de 20 duelos vencidos contra os marcadores.

Vinicius Júnior levantou por diversos momentos os 46.939 presentes ao Allegiant. Ao pegar na bola, eram quase automáticos os gritos e o “volume” do estádio aumentar.

A noite perfeita, a primeira com dois gols com a camisa da seleção, poderia ainda ter terminado com três bolas na redes. Torcedores fizeram enorme clamor para que batesse o segundo pênalti da partida, cedido ao amigo Paquetá, ex-companheiro de Flamengo.