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Dorival vê Brasil atrás de Argentina, Colômbia e Uruguai: ‘É uma realidade’

Treinador admite que seleção brasileira não entrou na Copa América como favorita ao título, mas diz que competição pode devolver status

LAS VEGAS – O técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, elogiou a atuação da equipe na vitória por 4 a 1 sobre o Paraguai no Allegiant Stadium, em Las Vegas, mas freou a euforia ao afirmar que ainda vê o país atrás de pelo menos outros três rivais sul-americanos: Argentina, Colômbia e Uruguai. Segundo Dorival, é necessário compreender que o Brasil ainda precisará recuperar a confiança perdida nos últimos anos ao longo da competição.

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“Acho que no nosso continente temos três equipes que chamam atenção: a Argentina, última campeã, campeã mundial, merece respeito e atenção, a Colômbia, que vem crescendo assustadoramente, e o Uruguai, que vem com ótimo trabalho, base forte que vem sendo renovada, essa última geração é consistente. Temos de ter cuidado”, iniciou dizendo.

“Paralelo a isso equipes despontando, temos de ter muitos cuidados, qualquer partida hoje o nível de atenção e concentração deve ser alto. Se entrar desfocado, corre risco grande. O Brasil aos poucos vai entrando neste hall, sempre foi respeitada, talvez fosse a primeira Copa América que não entraria como favorito, é uma realidade, temos de enfrentar pelos últimos resultados, mas serão recuperado por esse trabalho”, completou.

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Desde que assumiu, o treinadou comandou o Brasil em seis partidas, com 50% de aproveitamento: três vitórias (diante de Inglaterra, México e Paraguai) e três empates (Espanha, Estados Unidos e Costa Rica).

Agora, enfrentará justamente os colombianos, apontados como um dos favoritos no continente. Os rivais lideram o grupo D com seis pontos, tendo vencido o Paraguai por 2 a 1 e a Costa Rica por 3 a 0.

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“A Colômbia tem tido resultados importantes, chamado atenção. Eles posseum jogadores em grandes equipes, vem em evolução muito grande. Não só ela, mas a Venezuela, várias equipes. A ordem do futebol mundial está mudando, aqui, na Europa, no mundo árabe. As equipes são difíceis de serem batidas, jogos disputados, surpresas… O que vejo é que será um jogo de altíssimo nível, jogadores que se conhecem, que se enfrentam com sequência equipes vivendo momentos diferentes, mas faremos grande jogo, de alto nível, melhor do que foram os dois iniciais e já jogando com mais propriedade que nesta última”, avaliou o treinador, que já acenou com duas possíveis alterações:

“Vamos ver a recuperação de todos, estamos em final de temporada, jogos sucessivos, graças a Deus que temos tido quatro dias de recuperação de uma partida para outra, mas a grande maioria dos jogadores caem um pouco, a não ser os que estão em meio de temporada, como os do Brasil. Temos de estudar, ver a partir de amanhã a reação de cada um e as tomadas. Provavelmente uma ou duas alterações, sim. Mas não sei nem setor nem as funções”.

A seleção brasileira viaja neste sábado, 29, para Santa Clara onde fará a última partida pela fase de grupos da competição. O confronto acontece na próxima terça-feira, 2, às 22h (de Brasília), no Levi’s Stadium.

Capa da PLACAR de junho - Guia da Copa América e da Euro, com Rodrygo
Guia da Copa América e da Euro, com Rodrygo na capa – Reprodução/Placar

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