Lampard no City, Salah no Chelsea e mais achados do Guia dos Europeus 2014
Jogadores que hoje estão na Champions como técnicos, o início de um dos maiores trios do futebol e vira-casacas: como era o futebol europeu há 10 anos
O sorteio da reformulada Champions League 2024/25, a 70ª edição do principal torneio de clubes da Europa, acontece nesta quinta-feira, 29, em Mônaco, a partir das 13h (de Brasília). Enquanto prepara os últimos detalhes de seu tradicional Guia da Champions, que será a edição de setembro, a redação de PLACAR preparou uma viagem no túnel do tempo do futebol para relembrar como era o esporte há 10 anos.
O blog #TBT, que toda quinta-feira recupera um tesouro dos nossos 54 anos de história, vasculhou o Guia dos Europeus de 2014 e traz 9 destaques daquela marcante edição.
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O início do trio MSN
O Barcelona, campeão da Liga dos Campeões após bater a Juventus, da Itália, na final, conquistava sua primeira e última competição continental com o trio MSN no ataque.
Este foi o primeiro ano do uruguaio Luis Suárez no clube, que se junto a Messi e Neymar para formar aquele que foi um dos trios de ataque mais letais da história do futebol, com 364 gols e 173 assistências em três anos.
Salah no Chesea e Lampard no City
Hoje em dia é fato quase que concretizado na cabeça de todos. Porém, 10 anos atrás, se alguém dissesse que o Chelsea tinha um futuro astro do futebol, um jovem egípcio chamado Mohamed Salah, talvez fosse chamado de louco.
Naquela mesma temporada, Frank Lampard, ídolo da história dos Blues e segundo colocado na Bola de Ouro de 2005, atuou pelo Manchester City, equipe que, naquele momento, apenas começava a mostrar as caras ao mundo.
Son no Leverkusen e Casemiro no Porto
Também há aqueles jogadores que se destacaram e deram grandes saltos na carreira. Casemiro, do Porto, acabou se tornando um dos grandes nomes da história recente do Real Madrid, enquanto Heung-Min Son, à época no Bayer Leverkusen, se tornou importante para o elenco do Tottenham.
Arteta e Thiago Motta em campo
Treinadores que em 2024 estarão à beira do gramado comandando suas equipes em busca da glória máxima, 10 anos atrás eram comandados por outros técnicos, como jogadores.
Thiago Motta, dono de campanha brilhante com o Bologna na Série A de 2023/24 e hoje treinador da Juventus-ITA, era jogador do PSG à época.
Além dele, o novo algoz de Pep Guardiola na Premier League, Mikel Arteta, jogava pelo mesmo Arsenal que hoje comanda. Outros casos são Vincent Kompany, Xavi e Steven Gerrard, que também viraram DTs.
No entanto, talvez o nome mais marcante de jogadores que se tornaram técnicos é o de Xabi Alonso. Após a incrível temporada 2023/24, ele foi campeão com o Bayer Leverkusen e quebrou uma hegemonia de 11 anos do Bayern de Munique na Bundesliga. No guia, ele aparece como jogador do… Bayern de Munique!
O último grande Schalke
Quem olha para a tabela da primeira divisão do Campeonato Alemão, não vê mais o Schalke 04. No entanto, o clube que hoje amarga uma longa jornada na Bundesliga 2, já foi casa de grandes promessas do futebol alemão.
Draxler, campeão do mundo em 2014, e Goretzka, ídolo do Bayern de Munique, faziam parte de um elenco que, 10 anos atrás, contava também com o atacante holandês Huntelaar e Joel Matip, há muitos anos no Liverpool – ING.
Klopp x Guardiola na Bundesliga
Hoje em dia, falar da histórica rivalidade Klopp x Guardiola é chover no molhado. Todos sabem do que os dois treinadores foram capazes de fazer com Liverpool e Manchester City e a que nível elevaram o futebol inglês.
No entanto, poucos se lembram que essa rivalidade nasceu ainda na Alemanha, quando Jürgen Klopp era treinador do Borussia Dortmund e Pep Guardiola do Bayern de Munique.
Ancelotti ‘apenas’ tri e recorde de Raúl
Outro histórico técnico que está nas páginas de PLACAR é Carlo Ancelotti. Cotado para assumir a seleção brasileira na última temporada, o italiano já era um dos grandes na década passada, e foi, inclusive, o responsável – junto com Sérgio Ramos – por trazer La Décima para a torcida madridista. À época, o comandante – que já era o maior campeão do torneio – tinha apenas três títulos da Liga dos Campeões.
Nesta mesma época, o Real Madrid tinha nomes como Benzema e Cristiano Ronaldo, que, hoje são, respectivamente, o quarto e o maior artilheiro da história da Champions. 10 anos atrás, o posto de marcador máximo pertencia a Raúl.
• Efeito Copa: James, Bravo, Navas e mais
A Copa do Mundo de 2014 foi um grande divisor de águas para muitos jogadores. Muitos craques foram descobertos a partir da boa campanha que fizeram no mundial, dentre eles, Keylor Navas e James Rodríguez, multicampeões de Champions League, além de Claudio Bravo, campeão múltiplas vezes com o Barcelona, e David Ospina, goleiro colombiano transferido para o Arsenal.
• Hulk, Coutinho e outras estrelas do Brasileirão
O Guia dos Europeus de 2014 também mostra algo muito interessante: diversos jogadores presentes na revista estão atuando por clubes da primeira divisão do futebol brasileiro atualmente. Fora aqueles que tiveram passagens mas não ficaram por aqui, como Luis Suárez, Willian e Keisuke Honda.
A começar pela então dupla de zaga titular do Paris Saint-Germain, David Luiz e Thiago Silva. Hoje rivais, por Flamengo e Fluminense, os dois foram não só titulares e donos da posição no clube francês, mas também titulares na seleção brasileira.
Ainda no PSG, Lucas, hoje no São Paulo, também fazia parte do elenco parisiense à época. Foi destaque após uma temporada com 11 assistências pelo clube, mesmo número de Ibrahimovic.
Hulk também é um dos destaques do Guia. À época jogador do Zenit, o canhoto passou pelo futebol chinês antes de voltar para o Atlético Mineiro, por onde foi artilheiro.
Além deles, Philippe Coutinho, contratado pelo Vasco da Gama na janela do meio de ano, também está na revista, no time do Liverpool, que, na época, ainda tinha dificuldades de encontrar protagonismo no futebol inglês.
Outros nomes que aparecem no Guia e hoje estão no Brasil são Marcelo e Felipe Melo, que hoje jogam pelo Fluminense. Também aparecem Luiz Gustavo e Rafinha, ambos no São Paulo, além de Diego Costa, Rafael Cabral e Edenílson, do Grêmio, e Fernandinho, do Athletico.
O nome mais interessante, contudo, é o de Joel Campbell. O costa-riquenho foi sensação na Copa do Mundo do Brasil, em 2014, mas não se firmou no Arsenal. 10 anos depois, foi apresentado pelo Atlético Goianiense para a disputa do Brasileirão.
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