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Os vencedores do 2º Concurso de Crônicas do Museu do Futebol

Mais de 300 inscritas enviaram textos sobre a relação entre futebol e mulheres. Campeã terá seu trabalho publicado na PLACAR de julho

Três mulheres foram as vencedoras do 2º Concurso de Crônica do Museu do Futebol, realizado em parceria com PLACAR e a ONU Mulheres. Os textos ofereceram abordagens diversificadas sobre a relação das mulheres com o futebol, seja a partir da relação entre mãe e filha atravessada pelo esporte; o fluxo de pensamentos de uma jogadora que se lesiona; uma homenagem às matriarcas das periferias brasileiras que organizam a relação das comunidades com o futebol.

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Realizado pelo Museu do Futebol – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo – o concurso teve total de 305 participações de todo o Brasil.

Em primeiro lugar, a crônica “Mina boleira” (clique aqui para ler) apresentada por Clélia Marques Gorski foi considerada exemplar pela comissão por abordar de maneira contemporânea as mudanças da relação das mulheres com o futebol. No texto, acompanhamos os pensamentos de uma mãe que tenta se redimir perante a filha a quem negou uma camisa de time quando era criança, presenteando-a com um uniforme da Seleção Brasileira Feminina. Com ótimo uso do jargão futebolístico, o texto é leve, emocionante e tem um final surpreendente.

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Clélia vai receber prêmio de R$ 2.000 e terá seu texto publicado na edição impressa da Placar que chega às bancas em julho, com a temática da Copa do Mundo de Futebol Feminino da Austrália e Nova Zelândia.

Em segundo lugar, Júlia Leite receberá prêmio de R$ 1.500 pela crônica “Pênalti” (clique aqui para ler), que parte de um pensamento da narradora sobre a velocidade de uma bola chutada a gol, começa um devaneio sobre os rápidos golpes contra o futebol feminino, como a proibição e a falta de apoio, que se misturam em sua cabeça à dor por ter sofrido uma lesão que a impede de jogar.

Em terceiro lugar, a crônica “Dona Ketu, onde é que a coruja dorme?” (clique aqui para ler), de Juliana Correia faz uma bela homenagem às mulheres das periferias e favelas brasileiras que são como matriarcas do futebol nas comunidades, apresentando uma outra forma de participação das mulheres no futebol, muito frequente, embora pouco reconhecida. Ela receberá prêmio de R$ 1.000.

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A comissão decidiu, também, conceder Menção Honrosa à candidata Cristiane de Oliveira Monte Mor Martins, autora da crônica “A felicidade, a liberdade e o futebol”, uma história sobre como o preconceito faz fomentar um sentimento de urgência das mulheres de participar do espetáculo esportivo.

A comissão julgadora teve a participação de Amanda Porfirio e Mariana Santos, jornalistas, repórteres e editoras da página de mídia independente Fut das Minas (www.futdasminas.com.br), parceira da revista PLACAR na cobertura do futebol de mulheres; Olga Bagatini, jornalista e ativista por maior participação das mulheres no esporte, atualmente consultora de comunicação e advocacy na ONU Mulheres; e Renata Beltrão, jornalista e coordenadora da Comunicação e Marketing do Museu do Futebol e do Museu da Língua Portuguesa.

 

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