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Blog do Rodolfo Rodrigues ícone blog Blog do Rodolfo Rodrigues Análises, recordes, estatísticas e efemérides do futebol contadas por meio dos números

Quais os recordes que podem ser quebrados na Copa América 2024

Na estreia, Messi poderá se isolar como o jogador com mais partidas disputadas. Além disso, briga para ser o maior goleador da competição

A 48ª edição da Copa América começa nesta quinta, 20, com a atual campeã Argentina enfrentando o estreante Canadá. O Brasil, que perdeu a última final justamente para a seleção argentina, em casa, em 2021, vai fazer seu primeiro jogo na próxima segunda-feira, dia 24, contra a Costa Rica.

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Nesta atual edição, o torneio de seleções mais antigo do mundo poderá ver muitas quebras de recordes. O principal deles está na briga pela hegemonia da competição. Argentina e Uruguai, os maiores campeões estão empatados com 15 títulos cada. Se um deles vencer, pegará a liderança do ranking. O Brasil é o terceiro país com mais títulos com nove conquistas.

Entre os jogadores, Messi irá quebrar o recorde de jogos disputados e poderá ainda se tornar o maior artilheiro na história da Copa América. Atualmente, o argentino, em seis edições disputadas, entrou em campo 34 vezes, assim como o ex-goleiro chileno Sergio Livingston. Jogando contra o Canadá, Messi se tornará o recordista.

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Com 13 gols marcados, um a menos que o peruano Paolo Guerrero e o chileno Eduardo Vargas, Messi poderá alcançar e até ultrapassar os dois maiores artilheiros da Copa América desde 1914: o brasileiro Zizinho e o argentino Norberto Méndez, ambos com 17 gols.

Veja abaixo os recordes que podem ser quebrados na edição de 2024 da Copa América:

    • A Argentina pode conquistar seu quinto bicampeonato e ser a seleção com mais títulos consecutivos. A seleção portenha foi bi em 1925/26, em 1957/59, em 1991/93 e tri em 1945/46/47. Aliás, a Argentina foi a única seleção três vezes campeã seguida da Copa América.
    • A Argentina é a seleção com mais vitórias (123), contra 112 do Uruguai e 103 do Brasil, e mais gols marcados (462), contra 418 do Brasil e 406 do Uruguai. Assim, deverá manter esses dois recordes.
    • O Uruguai é a seleção com mais jogos na Copa América (201), seis a mais que a Argentina (195) e 17 a mais que o Brasil (184). A Celeste não perderá essa marca na edição de 2024, já que fará, pelo menos, três jogos na primeira fase.
    • A Copa América passou a ter países de fora da América do Sul pela primeira vez em 1993, porém, nenhum venceu a competição. Este ano, México, Estados Unidos, Costa Rica, Jamaica, Panamá ou Canadá podem quebrar essa marca. Os EUA podem ser o primeiro anfitrião não sul-americano a vencer a Copa América.
    • O peruano Paolo Guerrero foi três vezes artilheiro da Copa América (2011, 2015 e 2019) e igualou o feito do uruguaio Pedro Petrone, artilheiro em 1923, 1924 e 1927. Guerrero, aos 40 anos, poderá novamente e ser o jogador mais vezes artilheiro da competição. Já o chileno Eduardo Vargas, artilheiro em 2015 e 2016, poderá ser artilheiro pela terceira vez.
    • Se marcar um gol, Guerrero de tornará o jogador mais velho a fazer gol. Aos 40 anos, ele poderá superar o argentino Ángel Labruna, que fez um gol aos 37 anos 4 meses e 1 dia em 1956.
    • O goleiro chileno Claudio Bravo (41 anos e 2 meses), e o peruano Paolo Guerrero (40 anos e 5 meses) poderão quebrar o recorde do goleiro boliviano Carlos Trucco, o mais velho a entrar em campo na Copa América com 39 anos, 10 meses e 18 dias em 1997.
    • Endrick, se marcar um gol, será o brasileiro mais jovem a fazer um gol na Copa América, superando Pelé, que anotou seu primeiro em 1959 com 18 anos, 4 meses e 15 dias.
    • Messi poderá ser o primeiro jogador três vezes eleito como o melhor da competição. Ele ganhou esse prêmio anteriormente em 2015 e 2021.
    • O técnico Lionel Scaloni poderá ser o quarto a vencer duas edições da Copa América e se igualar a Alfio Basile (Argentina), Juan Carlos Corazzo (Uruguai) e Ernesto Fígoli (Uruguai). Mas ainda está longe do recordista Guilhermo Stábile, seis vezes campeão com a Argentina. O último técnico bicampeão consecutivo foi o argentino Basile em 1993.

(Fontes: SDA, Zerozero e Transfermarkt)

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