São Paulo se revolta com pênalti marcado para o Palmeiras

A classificação do Palmeiras à final do Campeonato Paulista de 2025 foi marcada por uma grande polêmica de arbitragem. O pênalti de Arboleda, do São Paulo, no estreante Vitor Roque, assinalado pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza, definiu o triunfo por 1 a 0 no Allianz Parque, e foi alvo de enorme protesto por parte dos tricolores nesta segunda-feira, 10.

A jogada aconteceu aos 42 minutos do primeiro tempo. O novo camisa 9 do Verdão se aproveitou de saída de jogo errada do goleiro Rafael, roubou a bola e caiu após suposto toque do zagueiro equatoriano. O árbitro assinalou a penalidade no momento do toque, e o VAR não recomendou a revisão.

Nas redes sociais, o São Paulo esbravejou: “Fim de jogo: arbitragem 1 x 0 São Paulo”, citando o “pênalti vergonhoso” para os donos da casa.

O comentarista de arbitragem Sálvio Spínola, da Record, avaliou na transmissão do Choque-Rei que o pênalti foi marcado equivocadamente. “Dá para ver claramente que o Arboleda recolhe a perna e o Vitor Roque cai. Para mim, não foi pênalti.”

Ainda no intervalo, em entrevista à Cazé TV, o atacante Luciano se revoltou com a decisão. “Só tentei falei para ele apitar dos dois lados. Ele quer ser o protagonista do jogo. Todo mundo está falando e viu que o Arboleda tirou o pé e não foi pênalti […] Eles querem de qualquer jeito nos tirar da final do campeonato”, afirmou.

O atacante Jonathan Calleri também reclamou do lance após a partida. “Com todo o respeito ao juiz, ele teria que ter ido ao VAR e olhar a jogada. O cara se jogou na área, o pênalti foi marcado, Palmeiras ganhou e o São Paulo saiu derrotado. Tudo bem, a gente vai ter revanche”.

O presidente tricolor Júlio Casares também se pronunciou na zona mista do Allianz Parque: “Foi escandaloso. O São Paulo nunca desprezou o Campeonato Paulista, nunca chamamos o campeonato de Paulistinha, mas foi uma arbitragem pequena, que fica marcada de forma negativa.”. O técnico Luís Zubeldia disse que “antes, sem a tecnologia, aconteciam decisões assim, mas hoje não podem mais acontecer. Foi uma vergonha.”