Perto do início da temporada 2025/26, LaLiga informou nesta terça-feira, 12, que está fortalecendo sua estratégia global de combate à pirataria audiovisual com um alerta contundente: “Você assiste futebol pirata, eles te pegam.”

Embora o impacto econômico da pirataria já seja substancial, estimado entre 600 e 700 milhões de euros anuais (cerca de R$ 4 bilhões por ano) para os clubes espanhóis, a liga espanhola destaca uma consequência ainda mais alarmante: a crescente ameaça à segurança digital dos torcedores.

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A pirataria não se limita à Espanha. Ela se expandiu para mercados internacionais-chave, como a América Latina, onde sites e aplicativos não autorizados que oferecem transmissões ilegais de esportes estão em ascensão. Segundo estudos recentes, muitas dessas plataformas são operadas por redes criminosas organizadas.

Uma vez acessadas, elas podem instalar malwares como trojans, keyloggers ou ransomwares nos dispositivos dos usuários, possibilitando o roubo de senhas, dados bancários e até o acesso não autorizado às câmeras.

Pirataria é ilegal?

Consumir conteúdo pirata não é apenas ilegal; também coloca os usuários em risco. Criminosos podem obter dados pessoais sensíveis, incluindo endereços, informações de emprego, detalhes familiares como nomes de filhos e registros financeiros. Essa exposição pode levar a roubo de identidade, fraudes financeiras, violações de privacidade e possíveis consequências legais.

Na edição impressa de novembro de 2024, PLACAR analisou os danos da pirataria no mercado brasileiro..

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