A Polícia Civil investiga o envolvimento de duas empresas supostamente controladas por integrantes de facções criminosas em negociações de jogadores de São Paulo, União Barbarense e Água Santa. As provas foram colhidas durante a conclusão do caso de desvio de R$ 1,4 milhão do contrato de patrocínio entre Corinthians e a VaideBet. As rastrear o caminho do dinheiro, os policiais encontraram vínculos com as três equipes paulistas. A informação é do SBT News.

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Segundo a reportagem, o elo com o Tricolor Paulista está relacionado as empresas UJ Football Talent e a Lion Soccer Sports. O União Barbarense também aparece na contratação de atletas com as mesmas empresas suspeitas. Já o Água Santa é citado por envolvimento de seus dirigentes com integrantes da facção.

Não há detalhes sobre quais jogadores estariam envolvidos e nem maiores detalhes de como teriam sido costurados os supostos acordos. A Lion tem como um dos nomes mais conhecido entre seus agenciados o zagueiro Vitão, do Inter, enquanto a UJ já trabalhou com Eder Militão, hoje no Real Madrid.

Segundo o delator do caso, Danilo Lima, conhecido como Tripa, é apontado como como operador financeiro e verdadeiro controlador da UJ Football. A reportagem diz que Tripa usava as estruturas das empresas para movimentar recursos de origem ilícita e coagir empresários a ceder atletas e percentuais comerciais.

VaideBet e Corinthians

Afastado do cargo, Augusto Melo e os outros envolvidos se tornaram réus no processo penal da VaideBet, a casa de apostas que chegou ao clube celebrada como maior patrocínio máster do futebol brasileiro, em janeiro de 2024, e cinco meses depois rescindiu contrato em meio a denúncias graves. O ex-dirigente responde por associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro.

O inquérito da Polícia Civil de São Paulo, com apoio do Ministério Público, apontou suspeitas de lavagem de dinheiro e associação criminosa, além de identificar ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Jozzu/Agência Corinthians