Osorio no Athletico-PR: relembre manias e ‘causos’ do técnico colombiano
El Profe esteve à frente do São Paulo em 2015 e colecionou momentos de excentricidade durante a passagem pelo país
O Athletico Paranaense anunciou na noite da última quarta-feira, 3, a contratação do treinador Juan Carlos Osorio. O colombiano de 62 anos retorna ao Brasil nove anos depois da passagem pelo São Paulo. Desde então, comandou as seleções do México e do Paraguai, além de equipes como o Atlético Nacional e América de Cali da Colômbia, e Zamalaek, do Egito.
Apelidado de “El Profe”, Osorio se destaca pela personalidade excêntrica, causos curiosos e algumas manias. Durante sua passagem pelo Tricolor Paulista e em momentos da sua carreira, ele deixou as suas marcas.
Relembre alguns causos e manias de Juan Carlos Osorio, novo treinador do Furacão:
Só pelo primeiro nome
Quando chegou ao São Paulo, Osorio fez questão de implementar seu estilo de jogo e suas manias. Já nas primeiras semanas, uma “novidade” chamou a atenção: no dia a dia no CT da Barra Funda, El Profe fazia questão de chamar seus jogadores pelo primeiro nome. Assim, o volante Souza virou Josef e os atacantes Centurión e Pato viraram Ricardo e Alexander (pelo sotaque espanhol), respectivamente.
Pato? Entre os melhores
Após uma goleada do São Paulo sobre o Vasco, Osorio não poupou elogios a Pato, um de seus destaques durante o período no Brasil. Em coletiva, o treinador exaltou o atacante: “Quando o Alexandre está na ponta, estamos diante de um dos melhores do Brasil, talvez o melhor. Eu o compararia a Robben, Ribéry, Di María… O Alexandre está potencialmente entre os melhores.”
Caneta azul e vermelha
Logo de cara, um dos métodos do trabalho do colombiano rendeu memes no Brasil. Durante as partidas, era comum ver Osorio agachado à beira do campo, escrevendo em papéis e entregando aos jogadores. Curiosamente, utilizava duas cores nos escritos: o vermelho, para o que for mais importante, e o azul, para o restante das orientações.
Observador
Osorio assumiu o São Paulo em meio ao Campeonato Brasileiro de 2015 e, mesmo anunciado, preferiu esperar as primeiras semanas para começar a dar seus toques. Inicialmente, apenas observou o trabalho de Milton Cruz e pouco opinou nas primeiras partidas. Segundo ele, a ideia era compreender o funcionamento do clube.
Adepto do rodízio
Repetir escalações de fato não foi uma prática do Profe durante seu trabalho no São Paulo. Justificando mudanças de acordo com os adversários e para oportunizar atletas, Osorio mudava muitas peças e formação entre as semanas. “É um grande desafio fazer os jogadores entenderem que o rodízio é um princípio do jogo. Não se compara jogadores por dinheiro ou por história. Isso se respeita. Mas o princípio é de que em um grupo de trabalho todos sejam importantes”, explicou.
Fúria na Copa
Osorio deixou o São Paulo em poucos meses e assumiu o México, onde fez um trabalho relevante e foi eliminado na Copa do Mundo de 2018 pelo Brasil. Irritado, o colombiano teve um ataque de fúria após o jogo: “Infelizmente a arbitragem nos atrapalhou. Futebol deve ser um jogo viril, de homens, de contato, e não com palhaçadas”. A fala foi ligada à postura de Neymar, que caiu em diversos momentos do duelo pelas oitavas de final.
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