A CBF optou por manter o número máximo de nove estrangeiros por clube na Série A no Brasileirão. No entanto, novas conversas sobre a alteração desse limite ainda devem acontecer. A decisão desta quinta-feira, 11, ocorreu durante o Conselho Técnico da Série A, realizado na sede da entidade, no Rio de Janeiro.

Nos últimos anos, a quantidade máxima de estrangeiros por equipe da Série A aumentou entre as temporadas. Até 2023, o limite de estrangeiros em campo era de, no máximo, cinco atletas. Ainda naquele ano, esse número aumentou para sete. Já em 2024, essa quantidade sofreu novo aumento, indo de sete atletas estrangeiros para nove relacionados (independente do número de atletas em campo). Essa decisão foi mantida em 2025.

A expectativa com as conversas do Conselho Técnico da Série A era de uma redução para a próxima temporada. Os times, no entanto, optaram por manter a quantidade estabelecida em 2024 por mais uma temporada no mínimo. Os contratos em vigor com jogadores estrangeiros foi o principal motivo para essa decisão.

O campeão brasileiro Flamengo, por exemplo, não pode relacionar todos os seus atletas estrangeiros para uma mesma partida já que: Rossi, Varella, Viña, Pulgar, Jorginho, Arrascaeta, De La Cruz, Saúl, Carrascal e Plata integram o elenco rubro-negro.

Ainda no mesmo encontro, a CBF informou aos clubes da Série A sobre uma nova mudança na Copa do Brasil: a partir do ano que vem, a competição dará duas vagas à Libertadores. Porém, ainda não há definição sobre a vaga ser direta ou indireta ao campeonato continental.