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Placar

“A Rússia ainda pode ser campeã”

Cartola russo acompanha a Copa no Brasil de olho na próxima, em seu país

Publicado por: Monica Weinberg em 24/06/2014 às 17:51 - Atualizado em 06/10/2021 às 17:19
“A Rússia ainda pode ser campeã”
Alexei Sokorin, Alexey Sorokin, o CEO do Col russo para a Copa de 2018

À frente do Comitê Organizador Local da Copa de 2018, na Rússia, Alexey Sorokin, 42 anos, está no Brasil para observar o desenrolar do Mundial. Tem rodado gabinetes e ouvido autoridades. É sua quinta visita ao país, do qual aprecia o clima tropical e o “grande senso de liberdade” do povo. Em relação ao futebol, Sorokin prefere derramar elogios à equipe russa. “Enquanto estiverem no páreo, é deles que sou fã. E ponto”, diz nesta entrevista em que driblou as controvérsias.

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O Brasil foi alvo de ácidas críticas da FIFA pelos atrasos nos preparativos para a Copa. O senhor teme o mesmo na Rússia?

Até agora não demos nenhuma razão para que Joseph Blatter nos chame atenção. Está tudo justo no prazo — nem adiantado, nem atrasado.

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O senhor acha que acontecerá em seu país protestos anti-Copa, como no Brasil?

Fizemos uma enquete que mostra o apoio de 76% da população russa ao Mundial.

Eles se sentiriam livres para dizer o contrário?

Sim. A pesquisa era anônima.

Há expectativas de greves, como as que se viram aqui?

Não temos essa cultura em meu país.

O senhor se posicionou a favor da lei que proíbe demonstrações públicas de homossexualismo na Rússia. Por quê?

A lei é contra a propaganda gay e não contra o direito de escolha. Ninguém quer uma Copa do Mundo com gente no meio da rua exibindo sua homossexualidade. A Copa deve ser palco do futebol, da paixão pelo jogo, do sucesso e da tragédia. Quem quiser expressar suas convicções em campos que não tenham nada a ver com este espetáculo, que o faça em outro lugar.

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O presidente americano Barack Obama, o Comitê Olímpico Internacional e organizações em prol dos direitos humanos fizeram duras críticas à lei, temendo a intolerância. Eles não estão certos?Posso garantir que não haverá nenhuma espécie de discriminação durante a Copa de 2018. Todos se sentirão perfeitamente à vontade em território russo.

Ao senhor é atribuída a declaração de que todos os torcedores ingleses são “hooligans” (a ala mais violenta nos estádios). Foi mesmo o que quis dizer?

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Nem me lembro. Isso tem uns cinco anos. Só sei que foi tirado de contexto.

Por que tanto empenho do governo Putin para a Rússia sediar a Copa?

Copas atraem a atenção do mundo inteiro. É uma oportunidade para enfatizar o quanto mudamos; para mostrar a nova Rússia democrática. Aposto que será uma boa vitrine.

O que o senhor está depreendendo da experiência brasileira?

Ando conversando com autoridades em diversas áreas. No geral, acho que as questões de infra-estrutura foram bem equacionadas. E a alegria das pessoas aqui é incomparável. É isso que queremos. Temos de fazer uma boa campanha para alcançarmos algo parecido.

Do que mais gosta no Brasil?

Do clima e do grande senso de liberdade que vejo no país.

O senhor é fã do futebol brasileiro?

Enquanto a Rússia estiver viva na competição, sou fã do time russo. E só. Com um pouco de sorte, quem sabe, podemos até ganhar essa Copa.

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