Jogadores pediram permissão à diretoria do São Paulo para viajar para o Uruguai logo após partida contra o Atlético Mineiro, pela Copa do Brasil
O atacante Jonathan Calleri, o lateral Rafinha e o meio-campista Michel Araújo pediram permissão à diretoria do São Paulo para participar do velório do zagueiro uruguaio Juan Manuel Izquierdo, do Nacional, morto na última terça-feira, 27, após sofrer uma arritmia cardíaca seguida de uma parada cardíaca em partida disputada na última semana no Morumbis, pelas oitavas de final da Libertadores. A informação é do jornal uruguaio Ovación.
Adversários durante a última partida, o trio tentará comparecer à despedida ao defensor, que deve ser curta, com apenas três horas de duração. A família estuda disponibilizar uma hora para convidados e outras duas abertas ao público.
Os três jogadores estiveram no Hospital Israelita Albert Einstein para prestar solidariedade a pessoas próximas de Izquierdo.
De acordo com informações do jornalista Alexsander Vieira, os atletas do São Paulo viajarão a Montevidéu, no Uruguai, após confronto contra o Atlético Mineiro nesta quarta-feira, 28, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Júlio Casares, presidente da equipe, também se comunicou com Alejandro Balbi, mandatário do Nacional, para transmitir apoio.
Procurado pela reportagem de PLACAR, o clube paulista afirmou ainda não ter sido comunicado, mas reiterou o apoio à solidariedade. A posição vai ao encontro da postura do elenco e da diretoria são-paulina durante o período em que Izquierdo esteve internado.
Vivemos dias de orações, união e esperança, e hoje estamos em profunda tristeza com a notícia do falecimento de Juan Izquierdo, atleta do @Nacional.
Nossas condolências aos familiares, amigos, colegas de trabalho, torcedores do Nacional e a todo o povo uruguaio neste momento de… pic.twitter.com/DMC9aHAvmU
— São Paulo FC (@SaoPauloFC) August 28, 2024
O São Paulo deve realizar homenagens a Juan Izquierdo durante o jogo desta noite, contra o Galo. A CBF, entidade que comanda o futebol brasileiro, também decretou oficialmente a realização de “um minuto de silêncio”, mas manteve a realização das partidas.