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Ativista contra o racismo, Colin Kaepernick encerra processo contra a NFL

Jogador que acusava a liga de futebol americano de pressionar times para boicotá-lo chega a um acordo extrajudicial, cujos detalhes não serão divulgados

Publicado por: Alexandre Salvador em 15/02/2019 às 17:44 - Atualizado em 28/09/2021 às 14:30
Ativista contra o racismo, Colin Kaepernick encerra processo contra a NFL
Eric Reid (esq.) e Colin Kaepernick, atletas do San Francisco 49ers, ajoelham em forma de protesto durante a execução do hino nacional americano

O jogador de futebol americano Colin Kaepernick, ativista contra o racismo e a brutalidade policial contra minorias nos Estados Unidos, chegou a um acordo extrajudicial com os representantes da NFL, a liga profissional americana. Sem atuar desde a temporada de 2017, quando acabou dispensado pelo time San Francisco 49ers, o quarterback Kaepernick acusava a NFL de impedir sua contratação por qualquer outra equipe da liga. O acordo também envolveu outro jogador dos 49ers, o safety Eric Reid, que se uniu ao companheiro de equipe nos protestos à beira do gramado.

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Toda a querela começou quando Kaepernick, um dos principais jogadores da equipe, passou a ajoelhar durante a execução do hino nacional dos Estados Unidos, uma obrigação protocolar antes do início das partidas da NFL. O ato, segundo o próprio Kaepernick, era um protesto contra a violência policial contra negros no país. “Não ficarei em pé para mostrar orgulho pela bandeira de um país que oprime negros e pessoas de cor”, disse o então camisa 7 dos 49ers. “Para mim, isso é maior que o futebol e seria egoísta da minha parte ignorar esse fato. Há corpos na rua e pessoas recebendo dispensas remuneradas e se livrando de acusações assassinato.”

Sua postura foi logo repetida por dezenas de jogadores de futebol americano e ganhou apoio de diversos segmentos da sociedade, o que incomodou inclusive o presidente americano Donald Trump, que se pronunciou contrariamente ao ato diversas vezes na sua conta no Twitter:

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Escanteado pela NFL, o jogador então entrou com uma queixa acusando os times e a liga profissional americana de conspirarem para deixá-lo de fora do esporte. Mesmo fora dos gramados, a fabricante de material esportivo Nike, que patrocinava Kaepernick enquanto jogava, manteve o apoio ao atleta nesse período de inatividade. Mais do que isso: fez uma campanha publicitária a favor dele e de seu discurso em defesa das minorias. A peça foi, inclusive, narrada pelo próprio atleta (assista ao comercial abaixo).

Abaixo, o comunicado divulgado pela NFL:

Nos últimos meses, os advogados do Sr. Kaepernick e do Sr. Reid iniciaram conversas contínuas com representantes da NFL. Como resultado dessas discussões, as partes decidiram resolver as queixas pendentes. A resolução desta questão está sujeita a um acordo de confidencialidade, portanto não haverá mais comentários de parte alguma.

 

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