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Vídeo: a emoção das despedidas de Iniesta e Fernando Torres

Ídolos de Barcelona e Atlético receberam belíssimas homenagens e não contiveram as lágrimas no adeus ao futebol espanhol

No último fim de semana, o futebol espanhol se despediu de dois de seus maiores heróis. Andrés Iniesta, autor do gol do título mundial da seleção da Espanha em 2010, deixou o Barcelona após 22 anos; e Fernando Torres, que marcou o gol do título da Euro-2008, deu adeus ao Atlético de Madri, seu clube do coração. Os clubes e seus torcedores dedicaram aos ídolos festas históricos, com homenagens e lágrimas de agradecimento pela dedicação, fidelidade e serviços prestados. O programa El Dia Después, do canal Movistar, exibiu nesta segunda-feira detalhes das cerimônias, como o choro de Luis Suárez e a força do discurso de Fernando Torres.

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Iniesta chegou ao Barcelona aos 12 anos e se tornou uma lenda no clube catalão. Ganhou todos os títulos possíveis, incluindo quatro Ligas dos Campeões, e brindou os torcedores com sua elegância, dentro e fora de campo. Após a vitória por 1 a 0 sobre a Real Sociedad, o jogador não conteve as lágrimas. Foi carregado por seus colegas, todos vestindo sua camisa 8. E voltou ao gramado do Camp Nou, sozinho, para refletir e curtir seus últimos momentos como jogador do Barcelona.

Fernando Torres teve uma despedida ainda mais intensa. Marcou dois gols no empate em 2 a 2 com o Eibar e recebeu o carinho do clube de seu coração. Cria das categorias de base, ele estreou no Atlético aos 17 anos, quando a equipe disputava a segunda divisão. “El Niño” (o garoto) foi o herói do acesso e se tornou o xodó da torcida. Deixou a Espanha e conquistou títulos na Inglaterra, mas em 2014 decidiu voltar para casa. No início do mês, conquistou pelo Atlético a Liga Europa e finalizou assim sua trajetória.

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Em seu discurso de despedida, emocionou a todos no estádio Wanda Metropolitano e se lembrou do avô. “Agradeço a meu avô, que me deu o melhor presente que um neto pode receber, que é fazê-lo torcer pelo Atleti”. E completou: “Nunca precisei de nenhum título para me sentir o jogador mais querido do mundo. Foi um orgulho, uma honra e um privilégio vestir essa camiseta.” Torres e Iniesta não se aposentaram: o primeiro tem destino incerto e o segundo deve seguir para o futebol asiático.

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