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Vasco demite o técnico Ricardo Sá Pinto

Treinador português obteve apenas três vitórias em 15 jogos na equipe carioca, que ocupa a zona de rebaixamento do Brasileirão

O Vasco da Gama anunciou nesta terça-feira, 29, a demissão de Ricardo Sá Pinto. O treinador português deixa o clube carioca com apenas três vitórias, seis empates e seis derrotas em 15 jogos. O último revés, por 3 a 0, aconteceu no último domingo 27, diante do Athletico Paranaense, na Arena da Baixada.

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Sá Pinto assumiu o cargo em outubro, com o Vasco em 13º, e entrega a equipe na 17ª colocação, na zona de rebaixamento, do Brasileirão, com 28 pontos. Na Copa Sul-Americana, já sob seu comando, o o time eliminou o Caracas, da Venezuela, mas caiu nas oitavas de final diante do Defensa y Justicia, da Argentina.

A demissão foi costurada pelo atual presidente Alexandre Campello e pelo próximo, Jorge Salgado, que toma posse em janeiro. Além de Sá Pinto, deixam o clube três de seus compatriotas, o auxiliar Rui Mota, o preparador físico Miguel Moreira e o analista Igor Dias.

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“Tomei a decisão de fazer a mudança na comissão técnica a partir também de um entendimento com o Vice de Futebol e com o novo Presidente, já que só estarei no cargo por mais aproximadamente 20 dias. Um novo treinador será anunciado em breve”, afirmou Campello em nota.

Debandada estrangeira

Sá Pinto é mais uma estrangeiro a deixar o futebol brasileiro em 2020. Depois do sucesso de Jorge Jesus no comando do Flamengo em 2019, diversos clubes decidiram apostar em treinadores de fora – a maioria, sem sucesso.

O venezuelano Rafael Dudamel e o português Jesualdo Ferreira duraram poucos meses no Atlético Mineiro e no Santos, respectivamente. O espanhol Doménec Torrent, substituto de Jesus, que trocou o Flamengo pelo Benfica, também sucumbiu após apenas 24 jogos em três meses. O argentino Eduardo Coudet fazia boa campanha com o Inter, mas decidiu trocar o clube gaúcho pelo Celta de Vigo, da Espanha, no início de novembro.

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O argentino Jorge Sampaoli, do Atlético Mineiro, terceiro colocado do Brasileirão, e o português Abel Ferreira, do Palmeiras, sexto colocado e classificado às semifinais da Copa do Brasil e da Libertadores, são os exemplos de sucesso estrangeiro no Brasil em 2020.

 

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