Um dia especial
A gente não se dá conta, mas representa muito para os gringos participar de uma Copa do Mundo no Brasil, o país mais brilhante na prática desse esporte desde que ele foi inventado, o país mais vencedor Eu adoro ler esta edição digital de VEJA/PLACAR durante o café da manhã. Me informo, me divirto, fico […]
A gente não se dá conta, mas representa muito para os gringos participar de uma Copa do Mundo no Brasil, o país mais brilhante na prática desse esporte desde que ele foi inventado, o país mais vencedor
Eu adoro ler esta edição digital de VEJA/PLACAR durante o café da manhã. Me informo, me divirto, fico lambendo esta cria tão bacana da Editora Abril. Vou supor que você também esteja fazendo isso nas primeiras horas desta sexta-feira. Hoje não é um dia normal. Vá lá fora, dá pra sentir no ar. Já deve haver umas cornetas, umas buzinas se misturando ao barulho dos carros pelas ruas. Talvez você tenha até sido acordado por um rojão. A cidade deve estar meio maluca, e essa loucura só vai piorar (melhorar, quero dizer). Hoje é um dia de jogo do Brasil. Quartas de final da Copa do Mundo que o país novamente organiza, depois de 64 anos. A duras penas, com desconfianças, mazelas, denúncias, equívocos, mentiras. Mas também lá com seus méritos. E é por “culpa” deles que chegamos até aqui sem o menor sinal dos temores que tínhamos até poucos dias antes do primeiro jogo. Parecia que viveríamos um cenário de guerra civil, com revoltas incendiárias nas ruas, apagões, caos aéreo, gringos mortos por balas perdidas, gente sofrendo com falta de água, assaltos em profusão, dinossauros, Godzillas. Eu mesmo nem sei quantas vezes soltei o bordão “imagina na copa”…
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Minha sugestão é que você tome esse café direito, tranquilo, como se deve. Termine de ler esta revista digital. Depois, vista sua camisa amarela, ligue a TV, vá vendo os preparativos, as entradas dos repórteres de todos os cantos do país. Espero que você esteja de folga. Se for trabalhar meio período, esquematize a saída para não se complicar no trânsito. Combine o churrasco, junte a família, os amigos. Ou vá para um bar, um lugar bacana com um telão. Veja o aperitivo de França x Alemanha. Escolha um time para torcer. E depois virá o Brasil contra a Colômbia. Sabe-se lá o que vai ocorrer nesse jogo. Diante do Chile, foi sofrido demais. A seleção virou incógnita, a ponto de muita gente considerar o Brasil uma zebra logo mais no Castelão, veja você! Eu ainda acho que os favoritos são Neymar e cia. Mas, conforme for chegando a hora do jogo, sei lá o que vai acontecer com isso que eu acho.
Tem rolado muito mais coisa bacana nesta Copa do que coisa ruim. Os estrangeiros – jogadores, torcedores – vieram com o espírito aberto. Foram simpáticos, se misturaram, realizaram um sonho. A gente não se dá conta, mas representa muito para os gringos participar de uma Copa do Mundo no Brasil, o país mais brilhante na prática desse esporte desde que ele foi inventado, o país mais vencedor. Talvez esteja aí um pouquinho da explicação pelos excelentes jogos que temos presenciado. Estamos vivendo a história. Por muito tempo vai se falar desses 32 dias de Brasil. Já se passaram 22. Ainda temos 10 dias em branco para escrever. Aproveite-os.
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