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Uefa é criticada por punição branda à Bulgária em caso de racismo

Entidade puniu a seleção búlgara com multa e um jogo com portões fechados por gestos preconceituosos de torcedores em jogo contra a Inglaterra

A Bulgária foi punida nesta terça-feira, 29, pela Uefa por causa das manifestações racistas de seus torcedores na partida contra a Inglaterra, válida pelas Eliminatórias da Eurocopa 2020. A seleção corria o risco até de ser eliminada da competição pelo caso, mas acabou recebendo uma multa de 75.000 euros e a obrigatoriedade de realizar o próximo jogo com os portões fechados – além de outro jogo de suspensão se houver reincidência nos próximos dois anos.

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O duelo aconteceu no dia 14 de outubro e terminou com goleada dos visitantes por 6 a 0. Mas o jogo quase não chegou ao fim. O árbitro croata Ivan Bebek parou a partida após ser alertado da ocorrência dos gritos pelo capitão da Inglaterra Harry Kane. Um pequeno grupo de torcedores fez o sinal nazista e direcionou ofensas racistas aos atletas negros do time inglês, como Marcus Rashford, Raheem Sterling e Tyrone Mings.

A punição branda foi bastante criticada. A Kick It Out, organização que combate o racismo no futebol, soltou um comunicado em que afirma que “a Uefa perdeu uma oportunidade de enviar uma mensagem contra o racismo e a discriminação”. Nas redes sociais, diversas pessoas criticaram o fato de gritos racistas e sinais nazistas terem recebido 75.000 euros de punição, enquanto o atacante dinamarquês Nicklas Bendtner teve que desembolsar valor superior (80.000 euros) por deixar à mostra um patrocinador na cueca durante uma partida. 

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A próxima partida da Bulgária em casa acontece no dia 17 de novembro, contra a República Checa, e será disputada com portões fechados. Os búlgaros também terão que colocar um banner nas arquibancadas com os dizeres “não ao racismo” e a logo da Uefa.

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