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Tribunal confirma suspensão de Neymar nas Eliminatórias

Corte rejeitou recurso e atacante da seleção brasileira perderá as partidas contra Chile e Venezuela por causa da punição imposta durante a Copa América do Chile

O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) rejeitou nesta sexta-feira o recurso apresentado pela CBF e manteve a suspensão que impedirá Neymar de defender a seleção brasileira nos dois primeiros jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Em sua sede, em Lausanne, na Suíça, o TAS confirmou que o atacante do Barcelona terá de cumprir os dois jogos que lhe restaram da punição imposta durante a Copa América, nas partidas contra Chile, dia 8, e Venezuela, dia 13.

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Neymar foi punido durante a Copa América do Chile após ser expulso na partida contra a Colômbia. Ele pegou quatro jogos de suspensão depois de se envolver em uma briga com adversários e insultar o árbitro chileno Enrique Osses. Naquele momento, a CBF optou por não recorrer e apenas metade da suspensão já foi cumprida no próprio torneio.

Na audiência desta sexta, a CBF enviou os advogados Pedro Fida e Marcos Motta para defender que a suspensão de Neymar possa ser cumprida na próxima edição da Copa América, e não nas Eliminatórias. “Ninguém questiona a suspensão, mas sim o momento de sua aplicação”, disse Matthieu Reeb, secretário-geral da Corte. Os advogados da CBF insistiram na tese de que o torneio da Conmebol precisa ter regras independentes. Segundo eles, a Copa América, sequer faz parte do calendário oficial da Fifa e o caso deveria servir como exemplo para redefinir a relação da entidade com as confederações regionais.

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Os advogados da Fifa, porém, insistiram que não se poderia questionar a hierarquia da estrutura do esporte mundial, sob o risco de ver uma ruptura nas regras do esporte. Numa avaliação realizada ainda em julho, a Fifa indicou que a suspensão teria de ser aplicava já nas Eliminatórias. Nesta sexta, os três juízes indicados para avaliar o caso – o grego Sofoklis Pilavios, o britânico Phillip Sands e o suíço Marco Bolmeli – deram razão à Fifa e mantiveram a punição.

(com Estadão Conteúdo)

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