Treinador do Boca cita Felipe Melo para defender seu atleta
Nández, atualmente no clube argentino, foi um dos envolvidos na briga após Peñarol e Palmeiras. Ao contrário do brasileiro, ele não teve sua pena reduzida
O treinador do Boca Juniors, Guillermo Barros Schelotto, criticou a Conmebol em entrevista coletiva neste sexta-feira por causa da punição imposta a um de seus meio-campistas: o uruguaio Nahitan Nández, ainda suspenso de jogos da Copa Libertadores por envolvimento em briga com o volante Felipe Melo, do Palmeiras, quando ainda defendia o Peñarol.
Em 2017, Palmeiras e Peñarol se enfrentaram em Montevidéu, e o jogo terminou em confusão após vitória dos brasileiros por 3 a 2. Jogadores do clube uruguaio brigaram com os palmeirenses, em especial Felipe Melo e Fernando Prass. Nández foi dos principais envolvidos na pancadaria.
O jogador de 22 anos pegou cinco jogos de suspensão e cumpriu apenas dois na edição passada do torneio, já que os uruguaios não passaram da primeira fase. Em 2018, ele terá de cumprir três jogos, perdendo a partida contra o Palmeiras, em São Paulo.
Schelotto criticou a redução da pena apenas para Felipe Melo, que caiu de seis para três jogos. “Precisamos ver o que vai acontecer. Baixaram a pena do Felipe Melo e ele poderá jogar. Me pergunto por que não baixar a de Nahitan? É para os dois ou para nenhum”, reclamou o ex-atacante, que explicou o motivo da importância do uruguaio ao time. “Nández dá equilíbrio e também ajuda na chegada ao ataque. É um jogador que vai e volta durante os 90 minutos”.
Boca Juniors e Palmeiras se enfrentam no dia 11 de abril, em São Paulo, pela terceira rodada da fase de grupos. A partida de volta acontecerá no dia 25 de abril, em La Bombonera, com presença de Nández.