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Tóquio-2020 mantém revezamento da tocha apesar do surto de coronavírus

Apesar do trajeto pela Grécia ter sido cancelado, o comitê organizador japonês diz que iniciará o caminho da chama olímpica pelo Japão na semana que vem

Os organizadores da Olimpíada de Tóquio-2020 afirmam estar “terrivelmente preocupados” em como o surto de coronavírus pode afetar a realização da competição. Mesmo assim, ainda não tomaram nenhuma atitude drástica referente ao calendário de eventos relacionados com os Jogos. Depois de insistir que o evento será realizado na data original, entre 24 de julho e 9 de agosto, o Comitê Organizador manteve o início do revezamento da tocha olímpica no Japão para o dia 26 de março.

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A chama acesa na Grécia chega ao país na próxima sexta-feira 20. A cerimônia que marca o início da caminhada da tocha olímpica será no estádio de futebol J-Village – que serviu para abrigar as vitimas do desastre radioativo da cidade de Fukushima, após o tsunami que devastou parte do Japão em 2011 – e deverá ser realizada com os portões fechados. O CEO dos Jogos Toshiro Muto disse, em entrevista nesta segunda-feira 16, que a medida de segurança para que o revezamento aconteça será pedir para que os espectadores não compareçam às calçadas por onde a chama olímpica irá circular a partir da semana que vem.

“Faremos um anúncio que esteja de acordo com nossa política para pedir que as pessoas se abstenham de virem. Será importante dizê-lo de uma maneira que seja fácil para as pessoas entenderem”, afirmou Muto.

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O acendimento da chama olímpica foi realizado na última quinta-feira 12, em evento que teve apenas uma centena de autoridades confirmadas e não foi aberto ao público. A Grécia resolveu não realizar o revezamento da tocha no país, que aconteceria no dia seguinte, por conta dos perigos do coronavírus.

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