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Tite nega possibilidade de pedir demissão: ‘O contrato é até 2022’

Treinador negou rumores de que poderia entregar o cargo depois da Copa América

RIO DE JANEIRO – Tite encerrou, ainda que de forma bastante sucinta, o mistério envolvendo seu futuro depois da  Copa América Em entrevista coletiva no Maracanã, neste sábado, 6, véspera da final contra o Peru, o treinador da seleção brasileira negou que possa entregar o cargo depois do torneio. “é até 2022 o contrato que a gente mantém com a CBF”, disse, citando o acordo que tem com a confederação até a Copa do Catar.

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Na última quinta-feira 4, o jornalista Juca Kfouri informou que o técnico, supostamente insatisfeito com o desmanche de sua comissão, cogita entregar o cargo depois da final de domingo, 7, diante do Peru. A CBF negou, em comunicado oficial, e o treinador também foi respaldado pelos atletas. 

Questionado outras vezes ao longo da coletiva para que fosse mais claro, Tite demonstrou certo incômodo. “Eu já respondi sobre isso na primeira resposta.” O técnico gaúcho, no entanto, disse lidar bem com as críticas. “Eu não acredito que crítica é ser contra alguém, é apenas uma opinião diferente. O que eu questiono é informação errada, que tem dois vieses: o do incompetente e o do maldoso.”

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Um jornalista italiano chegou a se dizer que se surpreendeu ao notar que boa parte da torcida brasileira não manifestou confiança na equipe. Tite, minimizou as reações populares. “Temos de entender o sentimento do torcedor, vivemos num país muito apaixonado e por isso ele vai dos extremos, da euforia à decepção. A realidade não é uma coisa nem outra, mas o torcedor brasileiro tem essa característica.”

Mas admitiu decepção ao ouvir que recebeu vaias na semifinal, no Mineirão, no momento em que seu nome foi anunciado. “Não ouvi, mas se tivesse ouvido ficaria chateado. Agora que estou sabendo, fico chateado, porque sou humano.”

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