BELO HORIZONTE – Tite já enfrentou Lionel Messi duas vezes, com uma vitória para cada, mas em nenhuma delas o camisa 10 conseguiu brilhar. A melhor lembrança para o técnico brasileiro aconteceu justamente no Mineirão, que na próxima terça-feira, 2, receberá o clássico sul-americano entre Brasil e Argentina, valendo vaga na final da Copa América.
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Na ocasião, em 10 de novembro de 2016, o Brasil fez 3 a 0 pelas Eliminatórias para a Copa de 2018, no auge da era Tite, com gols de Coutinho, Neymar e Paulinho. Messi foi bem marcado por Fernandinho, Paulinho e Renato Augusto e pouco tocou na bola diante do domínio brasileiro. No outro encontro, um amistoso em Melbourne, em 9 de junho de 2017, a Argentina impôs a primeira das duas derrotas de Tite no comando da seleção, 1 a 0, com gol de Mercado, na estreia de Jorge Sampaoli. Messi também teve atuação discreta.
Apesar de não ter visto de perto a maior versão do gênio, que não deslancha na Copa América do Brasil, Tite mantém respeito absoluto a Lionel Messi. Mesmo antes da definição do confronto, o treinador fez elogios a Messi, depois da vitória sobre o Paraguai, nos pênaltis, em Porto Alegre. “A Argentina tem uma qualidade técnica individual muito grande e com os desafios tenta ajustar suas peças para o maior do mundo. Messi é inquestionável.”
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Quem também falou rapidamente sobre Messi foi Philippe Coutinho, seu colega de Barcelona. “Não falamos sobre essa possibilidade de nos enfrentarmos, mas com certeza é muito difícil parar um jogador como ele, que pode desequilibrar qualquer jogo.”
O jogo terá vários encontros de companheiros ou ex-companheiros de clube, como Gabriel Jesus com Sergio Aguero e Nicolás Otamendi, do Manchester City. Ainda no início do torneio, o atacante brasileiro deixou claro que a amizade não entra em campo no clássico.
“Não teve aposta nem nada, eles vão defender o país deles e eu o meu. A rivalidade vai existir sempre, agora viramos a chave, não é mais clube. Não temos de escolher adversário, mas óbvio que um Brasil x Argentina seria incrível”, disse, na época, vislumbrando uma possível final. Como a Argentina passou em segundo em sua chave, o duelo foi antecipado.