Técnico da Sérvia não teme o Brasil: ‘Já vencemos Portugal em Lisboa’
Após o sorteio em Doha, técnicos da Sérvia e da Suíça demonstraram otimismo. E o técnico de Camarões? Sumiu
Enfrentar o Brasil em uma Copa do Mundo desperta as mais variadas reações, jamais indiferença. A Sérvia será a primeira adversário da seleção brasileira no Catar, o seu técnico, o ídolo local Dragan Stojkovic, demonstrou otimismo depois do sorteio realizado na última sexta-feira, 1º de abril, em Doha. “São dois times técnicos, que sabem muito bem como jogar futebol “, disse Stojkovic, que disputou as Copas de 1990 e 1998 como uma das estrelas da então Iugoslávia, a PLACAR.
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“Respeitamos muito o Brasil, mas uma seleção que conseguiu vencer Portugal, em Lisboa, com um estádio lotado e jogando bem, como fizemos, pode vencer qualquer adversário”, completou o sérvio, lembrando que sua seleção terminou em primeiro em seu grupo nas Eliminatórias Europeias, mandando Portugal à repescagem.
Durante o sorteio, no momento em que posou para fotos ao lado de outros técnicos, Stojkovic chegou a tocar na taça do Mundial, algo que, em tese, apenas campeões poderiam fazer. Brasil e Sérvia se enfrentam no dia 24 de novembro.
O turco Murat Yakin, treinador da Suíça oscilou entre o respeito e a confiança. Perguntado por PLACAR, lembrou-se de grandes craques brasileiros. Mas, fez questão de citar o empate em 1 a 1, há quase quatro anos, na estreia deles na Copa da Rússia. “A Suíça respeita, mas não teme nenhum adversário”, disse.
“Temos um time com experiência e houve a chegada de novos atletas, que rejuvenesceram o nosso jogo”. Segundo ele, ter o Brasil como adversário é um fator de motivação. “É mais fácil preparar uma equipe contra grandes seleções, e o Brasil é uma referência”, disse. “Mas, teremos tempo para nos prepararmos para esse confronto e grandes jogam servem para motivar.” Suíça e Brasil se enfrentam no dia 28 de novembro.
Quem não deu um pio sobre o sorteio foi o camaronês Rigobert Song, ex-zagueiro dos Leões Indomáveis e que comandou a sua seleção para uma heroica classificação, fora de casa, contra a Argélia, nos pênaltis. Assim que as bolinhas do sorteio definiram o destino da Copa do Catar, Song, simplesmente, desapareceu. No DECC, o centro de exibições e exposições de Doha, onde os grupos da Copa de 2022, circularam boatos de que ele teria tido uma “indisposição física”. Até o dia 1° de dezembro, quando os dois times se cruzarem,ele ainda terá muito o que dizer sobre o Brasil.