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TCU cobra informações do comitê Rio 2016

Preocupação com estouro do orçamento leva tribunal a pedir dados precisos sobre folha de pagamento e lançamento de despesas no sistema de controle orçamentário

O risco de estouro no orçamento da Olimpíada – o que causaria gastos adicionais para os governos, principalmente o federal – levou o Tribunal de Contas da União a notificar, esta semana, o comitê Rio 2016. Em carta endereçada ao presidente do comitê, Carlos Arthur Nuzman, o tribunal faz quatro recomendações principais. O objetivo da auditoria preventiva é pressionar os organizadores a evitar gastos acima do previsto e a informar, com alguma precisão, em que momento esse gasto excedente passaria a ocorrer.

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O primeiro item da recomendação é o registro, nos sistemas internos de execução orçamentária, de todas as despesas com os jogos, desde a criação do comitê organizador. O segundo pedido é o fornecimento da folha de pagamento de pessoa, com dados individuais – nome, CPF e valor dos vencimentos – de cada um dos funcionários da Rio 2016, bem como a relação das despesas fixas mensais do comitê.

Por último, o TCU solicita que o Rio 2016 estabeleça com precisão em que momento os gastos com a organização do evento passariam a configurar déficit operacional – ou seja, o tamanho do buraco no orçamento.

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As recomendações são relativas ao orçamento exclusivo do comitê, de 7 bilhões de reais. Somado aos 4,18 bilhões de parcerias público-privadas, ao 1,46 bilhão de reais de investimento direto de recursos público e aos 5,6 bilhões de reais da matriz de responsabilidades, chega-se, para a Olimpíada, ao gasto total estimado de 12,6 bilhões de reais.

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(Com Estadão Conteúdo)

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