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SuperSurf está de volta e anima atletas

O circuito brasileiro contou com 160 atletas na etapa de São Paulo

Depois de seis anos, o SuperSurf, evento que promoveu o circuito nacional mais rico do mundo entre 2000 e 2009, voltou e já tem um novo campeão. O paulista Flavio Nakagima, de 27 anos, derrotou o cearense Charlie Brown na grande final da primeira etapa, disputada no último domingo em Maresias (litoral de São Paulo). Com a vitória, o atleta da Praia Grande assumiu a liderança do ranking brasileiro e levou 15.000 reais para casa. O SuperSurf terá mais três etapas neste ano, em Ubatuba (SP), Florianópolis (SC) e Rio de Janeiro.

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O retorno do SuperSurf era aguardado com muita expectativa pelos atletas, que sofriam com a falta de um circuito nacional de peso. Para Nakagima, que não vencia uma etapa havia dez anos e chegou a abandonar o surfe quando ficou sem patrocínio, “o SuperSurf é a preparação para o atleta entrar no ritmo de baterias competitivas”. No ano passado, Adriano de Souza, o Mineirinho, líder do ranking do WCT, afirmou que a ausência de competições internas dificultava o surgimento de surfistas de elite. “Hoje os meninos estão partindo direto para o WQS (espécie de segunda divisão do campeonato mundial). Eles obviamente não vão bem e se queimam com o público”. Mineirinho participou da melhor fase do SuperSurf, quando as premiações chegavam a 100.000 reais por etapa. “Aprendi muito com os atletas da velha guarda, não teria chegado onde estou hoje sem esse contato.”

Entre os 160 atletas no torneio estavam jovens como Samuel Pupo, de 14 anos, e atletas experientes como Victor Ribas, que já foi vice-campeão do WCT. Samuel teve um ótimo desempenho nas baterias das cinco primeiras fases, com notas altas, e foi eliminado no sexto round. “Eles são inteligentes e preciso lidar com isso na bateria, porque se pegarem uma onda boa, vão marcar muitos pontos já que têm experiência e sabem o que fazer para ganhar pontos.”

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Evandro Abreu, um dos idealizadores do campeonato, se surpreendeu com o público de mil pessoas nas areias de Maresias, com a satisfação dos atletas e com o interesse dos patrocinadores. Mas ainda falta algo. “O campeonato masculino já está garantido também para o ano que vem, vamos inclusive colocar uma etapa no Nordeste. Mas o nosso objetivo mesmo é conseguir trazer também as meninas para 2016, parte essencial do surfe brasileiro”.

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