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Supercopa: presença de Bolsonaro é símbolo da sintonia entre governo e CBF

O presidente da República esteve presente no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para a partida entre Flamengo e Athletico Paranaense

É cada vez mais clara a sintonia entre o governo de Jair Bolsonaro e a Confederação Brasileira de Futebol. Neste domingo, antes do início da Supercopa do Brasil, entre Flamengo e Athletico Paranaense, a CBF anunciou em parceria com os ministérios da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e da Cidadania um novo programa, chamado Integra Brasil, que pretende promover os direitos humanos na prática do futebol.

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Desde que assumiu a presidência da entidade máxima do futebol brasileiro, em Abril de 2019, Rogério Caboclo vem construindo pontes com antigos desafetos da instituição. Além de parlamentares, caso do senador Romário (Podemos-RJ), que já convocaram CPIs para investigar o comando do esporte mais popular do Brasil, o cartola paulista é frequentemente visto ao lado de Bolsonaro, que inclusive já levantou taça de campeão em competições de clubes e da seleção brasileira.

Enquanto o esporte olímpico brasileiro, que disputa esse ano os Jogos de Tóquio-2020, agoniza com frequentes cortes de verba pública, o governo bolsonarista se aproxima cada vez mais do futebol. A nova campanha usará o lema “o Futebol nos Une”, e promoverá ações nas partidas da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.

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Entre os temas tratados, estão paz nos estádios, combate às drogas, racismo, inclusão de pessoas com deficiência, direitos da criança e do adolescente, esporte como instrumento de inclusão social e combate à discriminação da mulher.

Sobre homofobia, porém, nenhuma palavra. Neste sábado, durante o clássico entre São Paulo e Corinthians, a torcida do Tricolor paulista foi advertida pelo árbitro da partida e pelo alto-falante do Estádio do Morumbi após demonstrações homofóbicas de parte dos espectadores.

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