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Splitter explica aposentadoria: ‘Quero estar andando aos 50 anos’

Seguidos problemas no quadril tiraram pivô da Rio-2016 e motivaram sua decisão de deixar o basquete aos 33 anos

O medo do futuro fez Tiago Splitter encerrar sua carreira de maneira de prematura aos 33 anos. O agora ex-jogador de basquete explicou que não queria pagar o preço, talvez alto, de passar por outra cirurgia no quadril, agora do lado esquerdo, continuar jogando basquete, e se arrepender mais pra frente.

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“Coloquei tudo na balança. Sabia que não jogaria mais como antes. Também não era apenas passar por outra cirurgia. Eu tinha de pensar no meu futuro. Quero estar andando quando estiver com 50, 60 anos… Não quero estar em uma cadeira de rodas. Pensei no que era melhor para o meu futuro, para minha saúde”, afirmou ex-pivô.

A decisão, segundo ele, começou a ser tomada depois de ficar fora dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, por causa do primeiro problema no quadril. “A gravidade da lesão ficou clara para mim naquele momento.”  Splitter ainda voltou a jogar em março de 2017 após colocar uma prótese no quadril do lado direito e até se sentiu bem.

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O problema ficou insustentável ao voltar aos treinos pelo Philadelphia 76ers na temporada seguinte da NBA. “A dor voltou. Fui ao médico novamente, conversei com especialistas e fiquei sabendo que teria de operar o outro lado.”

O medo de não conseguir andar foi decisivo para se aposentar. “Não foi discutido, nenhum médico me disse claramente (que corria o risco de não andar), mas o que sei é que preciso já realizar outro procedimento no mesmo lado direito, porque toda prótese tem prazo de validade. Pode ser 15, 20 anos, dependendo do peso e do que você faz”, afirmou. “Mas estou tranquilo. Muitos atletas passam por isso. Não estou com dor, o que é mais importante, e preparado para enfrentar uma nova etapa.”

Splitter quer continuar no basquete e o técnico Gregg Popovich, que o comandou no San Antonio Spurs, quando foi campeão da NBA, abriu as portas para o brasileiro. “Não tive uma oferta de trabalho, fui convidado para fazer um estágio com o Pop. São coisas diferentes. Claro que gostaria de estar lá, seja como técnico, auxiliar ou diretor.”

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