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Sampaoli chega ao Atlético-MG: ‘Meu time será sempre protagonista’

Treinador argentino citou desgaste com o Santos para justificar por que não aceitou a primeira oferta do clube mineiro, ainda em janeiro

Jorge Sampaoli foi apresentado nesta segunda-feira, 9, como novo treinador do Atlético-MG e prometeu manter sua filosofia ofensiva. Sem clube desde o fim do ano passado, quando deixou o vice-campeão brasileiro Santos, o treinador argentino explicou por que o acerto com o Atlético não se deu nas primeiras tratativas, em janeiro.

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“Terminei o Brasileirão com o Santos, tive oportunidade de três clubes brasileiros e outros times do mundo. A exigência do ano foi muito dura para mim. Foi desgastante. A decisão passou por mim, analisei que aquele não era o momento ideal. O Atlético voltou a se interessar e me achei preparado para aceitar o desafio“, explicou. Na ocasião, o Atlético buscou outra solução internacional: o venezuelano Rafael Dudamel, que durou apenas dez meses no cargo.

Como treinador, percebi que aqui no Brasil, ano passado, muitos colegas passaram e ficaram sem projeto muito rápido. Lamentavelmente, a exigência que há no ambiente gera sentimentos na torcida. A obrigatoriedade gera muita instabilidade no futebol e, mais do que tudo, para os treinadores”, comentou Sampaoli, sobre seu antecessor. O argentino assinou contrato com o Atlético até dezembro de 2021 e deve fazer sua estreia no próximo sábado, 14 diante do Villa Nova.

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Perfil ofensivo

“O (Atlético) Mineiro, por minha característica, terá um jogo de ataque, tentará ser protagonista, contra qualquer time, em qualquer campo. Sem nenhum tipo de temor ou resguardo. É isso que me identifica e foi isso que me trouxe aqui. O importante não é ganhar por ganhar, mas a maneira como ganhar”, afirmou o treinador de 59 anos, com passagens pelas seleções do Chile e da Argentina.

Sampaoli elogiou o Flamengo, mas citou outros candidatos ao título do Brasileirão. “É uma equipe muito forte, que tem um treinador muito capaz. Conseguiu reinar não só no Brasil, mas na América. É um exemplo que temos que imitar um pouco, mas não só o Flamengo. Grêmio, Internacional, Santos, há várias equipes com as ideias assimiladas. Vamos começar do zero, temos que armar tudo rápido. Não teremos Copa Libertadores e Copa do Brasil e isso nos dará possibilidade de trabalhar mais”. 

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