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Rogério Ceni lamenta lesão no fim de carreira e se vê como treinador no futuro

O goleiro do São Paulo não está confirmado para sua última partida oficial da carreira, contra o Goiás, mas já tenta fazer planos para a aposentadoria

Já é fato consumado que o maior ídolo do São Paulo, o goleiro Rogério Ceni, estará fora dos gramados e longe da rotina diária de treinos, gols de falta e defesas debaixo da trave na próxima temporada. No entanto, o goleiro revelou nesta terça-feira um desejo pessoal quando pendurar as chuteiras: virar técnico. Apesar de ter declarado em outras ocasiões que não gostaria de ser treinador do São Paulo por causa da volatilidade do cargo, Ceni não descarta a possibilidade: “Tenho muita vontade de estender o meu conhecimento do gramado, da experiência que tive com todos os treinadores com os quais trabalhei, mas também tenho receio. Mas, quem sabe, para o futuro, mais adiante, eu me arrisque nessa carreira. Em outro clube, não tem como. Não dá para trabalhar em rivais. Mas quem sabe aqui no São Paulo ou até fora do Brasil”, declarou o goleiro-artilheiro.

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Lesionado, o goleiro ainda não está confirmado para o que seria sua última partida oficial da carreira, contra o Goiás, no domingo, na 38ª rodada do Campeonato Brasileiro. “Esta lesão tem sido uma das coisas mais desagradáveis do final da minha carreira. Vou esperar até quarta para fazer um teste. Se eu não estiver em condições de fazer um bom papel em campo não vou atrapalhar. Tenho de avaliar”, afirmou Ceni, que terá uma partida de despedida no Morumbi, no dia 11 de dezembro, em que estarão de um lado os times campeões mundias em 1993 e 1994 e do outro o de 2005.

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Mesmo sem um plano definido para o futuro, Rogério Ceni já sabe que a partir de sua aposentadoria irá trabalhar com esporte. “Tenho compromisso até o dia 15 de dezembro. Depois disso quero descansar, pelo menos uns 45 dias. Aí, quem sabe, começar um novo ciclo de palestras. O ano de 2016 será difícil para o setor empresarial. É um nicho bacana de trabalho. Posso passar um tempo fora também, estudar futebol. Independentemente de ser treinador no futuro, do que eu escolher, é 99% de chance de estar ligado ao esporte”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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