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Rio-2016: temor do zika leva Austrália a fechar patrocínio com fabricante de repelente

Laboratório Juno fornecerá 1.000 tubos de gel repelente para os atletas australianos durante a Olimpíada no Brasil.

Publicado por: Da Redação em 03/02/2016 às 11:24 - Atualizado em 29/09/2021 às 13:46
Rio-2016: temor do zika leva Austrália a fechar patrocínio com fabricante de repelente
Devido ao grande número de casos de dengue e Zika Vírus no Rio, agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizam na manhã desta terça-feira (26), uma ação de fiscalização e combate ao mosquito Aedes Aegypti no Sambódromo e no seu entorno, na Região Central do Rio de Janeiro (RJ)

Um pequeno fabricante de repelente de mosquitos da Austrália se aproveitou do surto de zika vírus no Brasil para fechar contrato de patrocínio com a equipe australiana que disputará os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O laboratório Juno, de Melbourne, anunciou que irá fornecer 1.000 tubos de gel repelente para os atletas australianos durante a competição em agosto.

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O Comitê Olímpico Australiano (AOC) vinha debatendo um acordo de patrocínio com o laboratório Juno havia vários meses, mas o surto de zika na América do Sul acelerou as negociações. “Eles nos pediram para fornecer o produto, então o Zika vírus apareceu e isso se tornou muito mais propício”, disse o diretor da Juno, Andrew Raper.

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A Austrália planeja enviar 450 competidores e 330 funcionários de apoio para o maior evento esportivo do planeta. “Andamos conversando com os membros de nossa delegação sobre os preparativos de saúde nos últimos dois anos. Embora o zika seja novo, a questão das doenças transmissíveis por mosquitos não é, e estamos preparados para isso”, afirmou o diretor médico da equipe olímpica australiana, David Hughes.

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O AOC estava preocupado com outras doenças transmitidas por mosquito no Brasil, como febre amarela, dengue e chikungunya, e também com os efeitos da poluição das águas em velejadores e outros competidores de esportes aquáticos.

A chefe da missão olímpica australiana, Kitty Chiller, que competiu no pentatlo em Sydney-2000, disse que nenhum dos atletas que esperam participar dos Jogos mostrou qualquer preocupação com o zika, mas que “do ponto de vista do zelo pela sua saúde, precisamos que nossos atletas estejam cientes da situação e dos riscos”. Na semana passada, o Comitê Olímpico Internacional (COI) já havia anunciado uma carta de recomendações às delegações olímpicas.

Emergência – Na segunda-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência sanitária internacional por causa do avanço do zika e sua provável relação com casos de microcefalia. A entidade anunciou a criação de uma unidade global para conter o surto e manifestou seu temor de que a epidemia se estenda pela África e a Ásia.

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A América do Sul é até o momento a região com maior número de casos de zika, particularmente o Brasil, com mais de 1,5 milhões de infectados desde abril, e a Colômbia, com 22.000 casos. O vírus foi descoberto em uma floresta de Uganda chamada zika, em 1947 e até agora não existe vacina contra ele. Na maioria dos casos os sintomas são mais leves do que os da dengue, com febre, dores nas articulações e manchas no corpo.

(com agência Reuters)

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