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Renato Augusto minimiza a ‘Renatodependência’ do Corinthians

Em entrevista exclusiva à PLACAR, meia disse que números podem ser enganosos para entender o futebol; aproveitamento do time sem ele cai pela metade em 2023

O Corinthians de 2023 é um com Renato Augusto, e outro – bem pior – sem ele. Pelo menos é o que dizem os números frios: os resultados da equipe despencam pela metade quando ele não joga. Com o camisa 8 em campo, foram 35 jogos na temporada, com 17 vitórias, 12 empates e seis derrotas, e 60% de aproveitamento. Já sem ele, foram 27 jogos, com seis vitórias, sete empates e 14 derrotas, o que dá 30% de aproveitamento.

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Em entrevista exclusiva à PLACAR, o jogador analisou a ‘Renatodependência’ e minimizou a importância dos números, dizendo que eles podem ser enganosos. Renato ainda disse que o Corinthians tem outros jogadores capazes de desempenhar na sua ausência. A conversa na íntegra ficará disponível nos próximos dias em PLACAR TV.

“É a responsabilidade de carregar uma camisa grande, pesada como a do Corinthians. É mais pesada ainda por ser o número 8, uma história muito grande dentro do clube. Isso mostra a sua importância, mas não vejo como dependência. Eu acho que a gente tem jogadores que podem desempenhar. Não precisa fazer o mesmo papel, porque cada um joga de uma forma, mas desempenhar um bom rendimento dentro do campo e ajudar também. Como eu falei, não penso muito nessas coisas de números para lá, para cá. Quando eu entro no campo, ali eu tenho que entregar algo diferente. Eu tenho que entregar o que o clube está precisando, o que o treinador quer. Então, se vão ser 80 jogos no ano, tem que fazer os 80. Se eu vou fazer 20, eu tenho que fazer os 20 num nível alto e entregar”, afirmou.

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“Nunca fui muito fã de números. Eu fui melhor jogador do Campeonato Brasileiro (em 2015) sem ter números, mas eu entregava dentro do campo. Então, às vezes, eu acho que o número pode te induzir. Não digo que é um erro, porque são números, fatos, mas… eu tive um treinador que te ensinava a fazer a primeira pressão. Só que nem sempre você roubava a primeira bola. Então, você fez a primeira pressão, mas quem roubou foi o cara da sobra. Quem ganha o ‘mais um’ de desarme é aquele cara, mas o mais importante foi o outro que deu o primeiro bote. Então, às vezes, em alguns momentos, eu acho o número um pouco perigoso para você realmente entender o jogo”.

A edição do mês já está disponível na loja oficial da revista no Mercado Livre e chegou às bancas de todo o país na última sexta-feira, 20. A publicação ainda traz mais duas entrevistas de peso: com o atacante Deyverson, o maluco no pedaço do futebol brasileiro, que diz viver sua melhor versão pelo Cuiabá, e também o inigualável ídolo Zico, o grande craque da geração PLACAR, que relembrou seus 70 anos de vida em fotos na revista.

Capa da PLACAR de outubro com Renato Augusto
Capa da PLACAR de outubro: ‘E agora?’ – Reprodução/Placar 

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