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Química entre Paquetá e Neymar vira trunfo da seleção brasileira

Cada vez mais consolidado na equipe, meia do Lyon voltou a decidir em jogada com o camisa 10. "Um acompanha o raciocínio do outro", diz Tite

Uma assistência de Neymar para gol de Lucas Paquetá definiu a vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia que garantiu a classificação da seleção brasileira para a Copa do Mundo do Catar, na noite desta quinta-feira, 11, em São Paulo. Aos 24 anos, o meio-campista do Lyon vai se consolidando como peça importante do time de Tite, podendo atuar tanto como armador quanto como um segundo volante, como fez na segunda etapa. O entrosamento entre Paquetá e Neymar vai além das dancinhas que costumam fazer nas comemorações e é motivo de otimismo, pois há anos o Brasil busca um “sócio” ideal para o camisa 10.

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“O importante é que há uma relação boa entre os dois, tanto pelo lado, como contra o Uruguai, mas também, teve um jogo contra o Chile na Copa América, que eles trabalharam por dentro. Há esse entrosamento pelo lado e por dentro. Um tem o prazer de jogar contra o outro”, afirmou Cléber Xavier, o auxiliar de Tite, após a partida. O treinador exaltou a jogada que definiu o resultado, uma rápida interação dentro da área.

“Um acompanha o raciocínio do outro, tem percepções nas jogadas curtas, de tabela. Quando o Marquinhos toca para ele, o Neymar deixa o Paquetá na cara. Foi uma finalização muito difícil”, disse Tite. Paquetá também fez questão de exaltar o líder da equipe. “Se eu pudesse escolher entre todos jogadores do mundo, escolheria Neymar para jogar ao lado.”

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Nas 18 vezes em que Neymar e Paquetá dividiram campo pela seleção, foram 13 vitórias para o Brasil, três empates e duas derrotas (contra Argentina e Peru). Como reflexo da forte conexão entre os habilidosos jogadores, três dos último cinco gols marcados por Paquetá na seleção saíram após assistência do atacante do PSG. O meio-campista do Lyon é o suporte, o homem que pisa na área, e abre espaços para a estrela do time brilhar.

Dois dias antes, durante entrevista coletiva virtual na capital paulista, Paquetá já havia falado sobre a amizade que mantém com o craque, com quem divide protagonismo no Campeonato Francês. “Quando eu vivi momentos difíceis, até mesmo aqui na seleção, ele chegou, conversou comigo, falou para eu ter calma, que eu era um grande jogador, que poderia contribuir bastante. São coisas como essa que me tranquilizaram e deram confiança ” contou o meia revelado pelo Flamengo, que teve uma passagem infeliz pelo Milan.

Com ainda seis jogos por fazer, o Brasil não pode ser alcançado pela própria Colômbia, quinta colocada (posição que a levaria à repescagem) com 16 pontos em 13 jogos. No dia em que garantiu vaga para sua segunda Copa, Tite chegou a 50 vitórias pela seleção, se aproximando das marcas de Zagallo e Dunga.

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