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Polícia cumpre mandados e prende suspeitos de ataque a ônibus do Fortaleza

Atentado aconteceu em 22 de fevereiro, depois de partida contra o Sport, válida pela Copa do Nordeste; presidente da SAF do Tricolor celebrou identificação e prisão das pessoas e espera punição no rigor da lei

A Polícia Civil de Pernambuco cumpriu na manhã desta sexta-feira, 15, sete mandados de busca e apreensão contra suspeitos do ataque ao ônibus do Fortaleza, depois de duelo contra o Sport, pela Copa do Nordeste, no Recife. Ao todo, três homens foram presos até agora.

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A operação, batizada de Hooligan, em referência aos violentos torcedores ingleses, teve como objetivo identificar e desarticular a associação criminosa. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Segunda Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes.

Os suspeitos podem ser julgados por tentativa de homicídio, provocação de tumulto e dano, além de associação criminosa. Na chegada à Polícia Civil, um deles estava vestindo uma camiseta de uma torcida organizada do Sport.

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Marcelo Paz, CEO da SAF que controla o Fortaleza, disse que o clube é vítima do atentando e, como tal, espera que a Justiça seja feita.

“Existe aquela frase que ‘a Justiça tarda, mas não falha’. O importante é que essas pessoas foram identificadas, foram presas e espero que sejam devidamente punidas no rigor da lei. E se tiverem ainda outras pessoas envolvidas, que também possam ser identificadas e presas. Aqui seguimos fazendo o nosso trabalho, o nosso melhor e pregando sempre pela paz no futebol”, disse.

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O atentado ao ônibus do Fortaleza aconteceu na madrugada de 22 de fevereiro, quando o time deixava a Arena Pernambuco, após partida válida pela Copa do Nordeste. Na ocasião, pedras e bombas foram atiradas por torcedores rivais para dentro do ônibus.

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Entre os atingidos gravemente, estavam os jogadores Titi, Brítez, João Ricardo, Sasha, Dudu e Escobar. Dias depois, Thiago Galhardo foi liberado pelo clube para tratar do trauma psicológico.

Desde o ataque ao ônibus, o Fortaleza cobrou severas punições aos envolvidos. No último fim de semana, o time chegou a entrar em campo pelo Campeonato Cearense com uma camiseta branca, simulando manchas de sangue e o número: “1,5 centímetro”. Segundo o clube, essa foi distância que uma pedra não acertou e matou um de seus jogadores.

Na última terça, 12, o Sport foi condenado pela Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a jogar oito partidas com os portões fechados e pagar multa.

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