PLACAR lança Guia da Champions com fichas, tabelão, campinhos e muito mais
Já disponível nas bancas de todo o país, edição de setembro destrincha as 32 equipes da Liga dos Campeões; confira os detalhes da publicação
A PLACAR de setembro já está disponível nas bancas de todo o país a partir desta sexta-feira, 15. A edição 1.503 traz o guia completo da maior competição de clubes do mundo: a Champions League. Os amantes do bom futebol poderão acompanhar tudo sobre o badalado torneio nas páginas da revista, que apresenta cada uma das 32 equipes que sonham erguer a Orelhuda – a decisão está marcada para 1º de junho de 2024, no estádio de Wembley, em Londres.
A publicação conta com fichas de 288 jogadores que desfilarão pelos gramados europeus. Nelas, informações como posição, altura, idade, data e local de nascimento, clubes pelos quais atuou, além do histórico completo na Champions (confira o exemplo com a explicação das abreviaturas).
Há, também, textos apresentando o momento de cada uma das equipes para a disputa desta temporada, além de fichas com a descrição de cada clube, com seus respectivos dados como nome do estádio, data de fundação, estádio, forma como se classificou e os principais títulos ou melhor colocação.
O guia conta com perfis dos treinadores, os jogadores destaques e as novidades de cada equipe, além dos esquemas de jogo e os times-base de cada um dos classificados à fase de grupos. Também há memórias com alguns dos momentos históricos.
No começo da edição, há um tabelão com todos os jogos da competição para ser preenchido. No fim, PLACAR apresenta também a Liga Europa e a Conference League, com os grupos de cada uma das competições.
Entre os detalhes interessantes, os 64 uniformes (titular e reserva) que serão utilizados pelos times ao longo da temporada, desenhados pelo ilustrador Marcelo Padron.
Vale dizer ainda que a edição foi concluída após o fim da janela de transferências. Com isso, nomes como os de João Félix e João Cancelo, contratados pelo Barcelona no fim da Deadline Day (o último dia da janela de inverno da Europa), foram incluídos ao guia.
Além deles, outros como o zagueiro Sérgio Ramos, que retornou ao Sevilla, o atacante Gonçalo Ramos, reforço do PSG, também entraram ao lado de novidades como Harry Kane, do Bayern de Munique, e mais jogadores de peso.
Enfim, mais um item de colecionar, já disponível nas bancas de todo o país. Confira a apresentação do torneio:
VAI COMEÇAR A FESTA
A partir de 19 de setembro, a bola rola para o maior e mais importante torneio de clubes do planeta. Pela primeira vez em 69 edições, o Manchester City é o time a ser batido. As outras 31 equipes sonham em derrubar o atual campeão para chegar à final, marcada para 1º de junho do ano que vem no mítico estádio de Wembley, em Londres
Ela está de volta. A Liga dos Campeões chega à sua 69ª edição consagrada como o maior e mais importante torneio de clubes do mundo. A expectativa, como sempre, é enorme. Mas há algumas novidades na disputa desta temporada. Pela primeira vez, em muitos anos, não veremos nem Messi nem Cristiano Ronaldo nos gramados europeus – e, claro, aqui no Brasil também sentiremos falta de Neymar. O argentino foi brilhar (e se divertir) nos campos dos Estados Unidos, enquanto o português e o brasileiro decidiram abrir mão dos intermediários e ganhar seus incontáveis petrodólares direto na fonte, no turbinado Campeonato da Arábia Saudita.
Assim, a Champions que se inicia neste 19 de setembro tem uma grande constelação de jovens estrelas disputando para saber quem vai brilhar mais. O adversário a ser batido é justamente o mais recente vencedor: o Manchester City. O time comandado por Pep Guardiola, que finalmente levantou a Orelhuda numa decisão surpreendentemente disputada contra a Inter de Milão, em Istambul, entra como favorito número 1, mas (como sempre acontece) tem a companhia de outros gigantes do futebol europeu, como o Real Madrid e o Bayern de Munique, além de times que almejam recuperar o velho prestígio, caso de Barcelona, Manchester United, Arsenal, Milan e a própria Inter.
Um pouco da história e da expectativa de cada time você encontra a partir da página 14, com direito aos principais destaques e aos elencos. Há grande expectativa em torno de dois franco-atiradores:o Union Berlin terminou a temporada passada em quarto lugar no Campeonato Alemão e começou a atual liderando a competição nacional, enquanto o Newcastle volta à Champions após 21 anos (disputou o torneio também e 1997 e 2003) embalado pela quarta colocação na Premier League, à frente do poderoso Liverpool e turbinado pelo bilhões do governo saudita.
No sorteio, realizado no fim de agosto, ambos caíram em grupos difíceis (no quadro abaixo você confere a divisão e, na página 10, encontra a tabela com as partidas da primeira fase). O time berlinense está na chave C, em que o Real Madrid tem tudo para “sobrar”. Os outros dois adversários, no entanto, não são exatamente confiáveis. O Napoli, é verdade, conquistou a Série A italiana com bastante folga, mas tem um histórico de altos e baixos – sem falar que seu melhor desempenho na Liga dos Campeões foi justamente na temporada passada, quando chegou às quartas de final como favorito diante do Milan, mas não conseguiu se impor. Já o Braga passou pela pré para garantir a vaga entre os 32 melhores do continente – e aparece menos cotado que o Union Berlin entre os especialistas.
Já o Newcastle ficou no que muitos logo batizaram de “grupo da morte”, ao lado de Paris Saint-Germain, Borussia Dortmund e Milan. O PSG entra como cabeça de chave (estava no pote 1 por ser o atual campeão francês), enquanto o Dortmund (vice da Bundesliga) e o Milan (quarto lugar na Série A) trazem na bagagem a experiência de já ter levantado a famosa Orelhuda – os italianos, aliás, têm sete conquistas e são os vice-líderes nesse ranking. Porém, é praticamente impossível cravar, antes de começarem os jogos, quem vai seguir em frente nesse grupo F, uma vez que nenhuma dessas três equipes vive seu melhor momento. Nos outros grupos, parece mais fácil prever quem passará para a fase de mata-mata:
• No A, Bayern de Munique e Manchester United são favoritos destacados, com o Galatasaray correndo por fora e o Copenhagen forte candidato a saco de pancadas.
• O B talvez seja o mais fraco dos oito. O Arsenal desponta como “pule de dez”, enquanto PSV e Lens apostam tudo na zebra. O Sevilla tem cacife para seguir em frente, mas não pode se descuidar (até porque tem histórico de terminar em terceiro na chave e, ao cair para a Liga Europa, voltar a jogar tudo o que sabe).
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• No D, Internazionale (atual vice-campeã da Champions) e Benfica largam na frente diante do RB Salzburg e da Real Sociedad, mas também não se pode afirmar que a parada já esteja decidida.
• No E, o Atlético de Madri chega com mais traquejo e um histórico recente de boas participações na Liga. Apesar de ter entrado como cabeça de chave por ser o atual campeão holandês, o Feyenoord deve brigar de igual para igual com a Lazio, vice-campeã italiana, enquanto o Celtic parece já ter batido no teto.
• No G, o Manchester City tem tudo para fazer a melhor campanha da primeira fase, com direito a muitos gols de Erling Haaland, eleito pela Uefa o melhor jogador da temporada passada. RB Leipzig, Estrela Vermelha e Young Boys não são páreo para o campeão europeu, mesmo sem Gundogan (vendido para o Barcelona) e De Bruyne (machucado, deve ficar fora da primeira fase). Terceiro lugar na Bundesliga, o Leipzig é, na teoria, a segunda força do grupo.
• Por fim, Barça e Porto também aparecem como francos favoritos diante do Shakhtar Donetsk (campeão ucraniano, mas com muito menos jogadores estrangeiros do que no passado e tendo de mandar seus jogos em Hamburgo, na Alemanha) e do Antwerp (campeão belga que também precisou passar pela pré para alcançar a fase de grupos).
Em comum, os 32 times (representantes de 15 países) sonham em chegar ao mítico estádio de Wembley, em Londres, cenário escolhido pela Uefa para a final desta temporada, em 1º de junho do ano que vem. Esta é a última vez que o torneio será disputado no atual formato. A partir do ano que vem, mais times serão incorporados à disputa – e não haverá mais a fase de grupos nem a chance de novos grupos da morte. Mesmo sem algumas de suas maiores estrelas, seduzidas pelo dinheiro da nova geopolítica do esporte, a Champions será o grande assunto dos apaixonados por futebol ao longo de nove meses. Que role a bola.
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