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PLACAR de fevereiro elege a seleção brasileira de todos os tempos

Edição especial ouviu 170 repórteres, narradores e comentaristas e elencou os 11 melhores, um banco de luxo e os terceiros mais votados

A PLACAR de fevereiro chega às bancas na próxima sexta-feira, 19, em mais uma edição especialíssima, de colecionador. A revista decidiu homenagear os maiores craques da história do nosso futebol – ainda que para isso precise remexer o vespeiro da subjetividade. Qual seria a seleção brasileira de todos os tempos? PLACAR levou o questionamento a 170 repórteres, narradores e comentaristas e elencou não apenas os 12 eleitos (11 atletas e um treinador), mas também um banco de luxo e os terceiros mais votados.

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Curiosamente, nenhum dos votantes gabaritou o time titular. O critério adotado por PLACAR foi simples e direto: somar todos os votos, independentemente da posição em que cada ídolo foi escalado. Montaram-se, então, três times fantásticos no sistema 4-3-3. Além de um perfil com histórias saborosas de todos os escolhidos, a edição traz entrevistas com todos os titulares vivos. A revista chega às bancas de todo o país a partir da sexta-feira, 19, e já está disponível para dispositivos iOS e também Android.

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Confira a carta do editor desta edição:

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A nata da nata

Eleição da seleção brasileira de todos os tempos feita por PLACAR celebra os craques do passado, por mais que o país continue produzindo (e exportando) grandes jogadores

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Gabriel Pilar Grossi

Há pouco mais de 25 anos, em 1995, PLACAR convidou 64 personalidades do mundo do futebol (jornalistas, ex-jogadores estrangeiros, ex-técnicos do Brasil em Copas do Mundo etc.) e montou pela primeira vez a seleção brasileira de todos os tempos. Apenas um ano depois da conquista do tetra, os onze eleitos já estavam todos aposentados — eram craques dos Mundiais de 1958, 1962 e 1970. Agora, convidamos 170 jornalistas do Brasil inteiro para, mais uma vez, eleger os maiores craques que já vestiram a camisa canarinho. Em vez de um time com os onze melhores, você vai encontrar nesta edição de colecionador uma equipe titular, os reservas e também os terceiros mais votados em cada posição, bem como um técnico para cada um desses esquadrões.

A divulgação da lista dos 33 vencedores chega em um momento especial para o futebol brasileiro. Por mais que a seleção não nos dê grandes alegrias já há algum tempo, pela terceira vez na história dois times brasileiros chegaram à final da Libertadores (antes, havia ocorrido em 2005 e 2006). Em jogo único, no Maracanã, o Palmeiras venceu o Santos com um gol nos acréscimos do segundo tempo e sagrou-se bicampeão da América — indício de sermos, ainda, e talvez para sempre, arsenal de craques para as futuras gerações.

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Na votação dos melhores de todos os tempos, 69 atletas e oito treinadores foram lembrados, ao menos uma vez (nenhum dos eleitores cravou os onze titulares). Um único nome aparece nas duas listas: Zagallo, pontaes querda bicampeão na Suécia e no Chile e comandante do supertime do tri, no México. Muitos jogadores foram escalados em diferentes posições. Falcão e Toninho Cerezo apareceram como zagueiros e também como meias. Carlos Alberto, na lateral e na zaga. Junior, como lateral direito e também como esquerdo. E, a exemplo do que aconteceu na vitoriosa campanha de 1970, vários craques aparecem na lista tanto no meio de campo quanto no ataque (conheça todos os votos a partir da pág. 56).

O critério adotado por PLACAR foi simples e direto: somar todos os votos, independentemente da posição em que cada um foi escalado. Em seguida, montou-se o time, no clássico 4-3-3: além do goleiro, quatro na zaga, três no meio e três na frente (conheça as seleções formadas nos quadros acima, à dir.).

Como costuma ocorrer nesse tipo de votação, há espaço para polêmicas e surpresas. Como em 1995, nenhum jogador em atividade ficou entre os mais votados (apenas quatro receberam menções dos eleitores). Talvez porque pensar numa escolha histórica exija olhar apenas para aqueles que já se consagraram — não os que ainda estão sendo julgados pelo que fazem dentro e fora do campo. “O humorista Marcelo Madureira faz um outro corte: “Fui até a Copa de 2006, quando, na minha modesta opinião, a seleção morreu, junto com o Bussunda”. O veterano narrador Silvio Luiz disse que é muito difícil comparar diferentes épocas. “Tudo é diferente, a qualidade do material, a bola… Só quem não pode ficar de fora é o Pelé”, apostou.

Mas houve sim quem tenha deixado o Rei de lado. Exatos cinco votantes optaram por não escalá-lo, com uma motivação compreensível: “Só os que vi jogar”, resumiu a jornalista Renata de Medeiros. Diante da profusão de craques que já atuaram pela seleção, muitos lamentaram ter de escolher apenas onze. Vários mandaram também uma lista com os reservas de luxo, o segundo time, os injustiçados, aqueles que fazem o coração sangrar ao vê- los fora do time. “Na minha lista, há reconhecimento biográfico, observação de velhas imagens, um pouco do que pude ver e, claro, aquela pitada de gosto pessoal”, resumiu o comentarista Carlos Eduardo Lino. Já o narrador Galvão Bueno explicou cada um dos seus votos e acrescentou: “É preciso pensar em jogadores das Copas que o Brasil ganhou (1958, 1962, 1970, 1994, 2002), mas também do time de 1982, que não ganhou, mas foi genial”.

O resultado detalhado dessa divertida aventura você acompanha nas próximas páginas. 

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