Pelé seria o jogador mais bem pago do mundo se atuasse nos dias de hoje
Segundo analistas, o rei do futebol receberia 223 milhões de dólares por ano
Edson Arantes do Nascimento marcou 1 281 gols, conquistou três Copas do Mundo, dois Mundiais de Clubes, duas Libertadores da América, além de uma dezenas de campeonatos, torneios e taças nacionais e internacionais. Estreou na Copa do Mundo de 1958 com apenas 17 anos de idade e, no jogo final contra a Suécia, fez um gol antológico dando chapéu no zagueiro.
As novas gerações podem tergiversar, buscar comparações com Messi e Cristiano Ronaldo (que nunca ganharam uma Copa do Mundo), traçar paralelos com Maradona e outros bruxos da bola, mas será um esforço inútil, pois não existe comparação possível. Pelé foi eleito o atleta do século XX pelos franceses em 1980, vinte anos antes do século acabar.
No auge de sua carreira, na década de 1960, o salário do então já aclamado rei do futebol veio à tona: ele ganhava cerca de 2 milhões de cruzeiros por mês, o que corresponderia hoje a menos de 100 mil reais. Segundo apurou a revista Forbes junto a analistas financeiros especialistas em esportes, Pelé, se jogasse hoje na Europa, receberia 223 milhões de dólares por ano (aproximadamente 1,2 bilhão de reais), incluindo salário, patrocínio e direito de imagem. O valor da multa rescisória de um jogador assim ficaria em torno de 300 milhões de dólares.
Para efeito de comparação, Messi ganha 126 milhões de dólares por ano. Se o maior jogador de todos os tempos estivesse em atividade agora, estaria faturando quase 100 milhões de dólares a mais do que o argentino. Alguns dizem que o futebol, 50 anos atrás, era lento e dava mais espaço ao atacante. A esse argumento, responde-se assim: se Pelé tivesse os equipamentos e o suporte médico que os jogadores de grandes clubes têm hoje, ele continuaria dando dribles desconcertantes no espaço de meio metro quadrado, deixando seus marcadores a ver só a luz dos refletores.