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Para o Irã, duas figuras decidiram o jogo: Messi e o árbitro

Técnico Carlos Queiroz reclamou de pênalti não marcado no segundo tempo. Sabella, da Argentina, reconhece falhas, mas culpa retranca do rival e o calor

“Estamos na busca de um equilíbrio que não é fácil de encontrar”, disse o técnico Sabella, que se diz consciente dos problemas da equipe

O técnico português da seleção iraniana, Carlos Queiroz, acha que Lionel Messi não foi o único personagem que definiu a vitória da Argentina sobre sua equipe, na tarde deste sábado, no Mineirão. “Eles� conseguiram o resultado graças a duas figuras que estavam no gramado: Messi e o árbitro. Houve um pênalti claro para nós e ele não quis marcar”, disse o treinador, revoltado com o sérvio Mirolad Mazic. “Estou muito orgulhoso dos meus atletas, que jogaram o tempo todo de maneira organizada, com muita disciplina e concentração, mas lamento muito que esse árbitro não tenha enxergado uma infração cometida a apenas cinco metros dele.” Com o placar ainda marcando 0 a 0, o lateral argentino Zabaleta deu um carrinho na área para desarmar Dejagah, que caiu e pediu a falta. “Durante 90 minutos, nós competimos em igualdade, eles usando a genialidade, nós o trabalho duro. O juiz influenciou no resultado. A Argentina é um grande time, mas me desculpem, ele não estava no nível do jogo. Estou falando de forma respeitosa, espero não ser punido por minhas declarações, mas é um fato, esse árbitro nos prejudicou.”

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O técnico argentino Alejandro Sabella discordou de Queiroz, afirmando que o sérvio acertou. “Em um primeiro momento já tinha achado que não havia acontecido pênalti, que Zabaleta pegou na bola. Perguntei ao jogador e ele disse a mesma coisa.” Apesar de isentar a arbitragem e considerar o resultado justo, Sabella reconheceu as falhas de seu time, que mostrou um futebol pouco criativo e pouco dinâmico. O argentino, porém, foi muito menos rigoroso nas críticas do que muitos torcedores presentes ao estádio – a apresentação da equipe não empolgou em nenhum momento até a explosão de alegria com o gol de Messi. “Foi um jogo muito difícil. Dominamos a posse de bola no primeiro tempo e fomos melhores em todas as bolas paradas�. Eles começaram a aproveitar alguns contragolpes quando nos lançamos de vez ao ataque, mas tivermos várias chances bem claras”, exagerou. “Estamos na busca de um equilíbrio que não é fácil de encontrar.” Sabella lamentou o fato de ter jogado contra um time fechado demais, mas parece ter dado pouca atenção às diversas oportunidades criadas pelos iranianos. Ele também reclamou do calor durante a partida, iniciada às 13 horas (“É muito difícil jogar nesse horário”). Apesar das desculpas, o argentino disse em mais de uma ocasião que está consciente de que seu time não tem agradado – e que já está na hora de mostrar mais.

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