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Pandemia faz COI alterar cerimônia de entrega de medalhas em Tóquio

Presidente Thomaz Bach informou que medalhistas usarão máscaras e não haverá apertos de mão nem abraços. Ele acredita que 85% dos atletas estarão vacinados

O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou nesta quarta-feira, 14, que haverá mudanças nos protocolos da cerimônia de premiação das Olimpíadas de Tóquio. Em razão da pandemia do novo coronavírus, que adiou os Jogos em um ano e excluirá torcedores dos ginásios e estádios, os atletas não receberão mais suas medalhas no pódio das mãos de dignatários, como costuma ocorrer.

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“As medalhas não serão entregues no pescoço. Elas serão apresentadas aos atletas em uma bandeja, e o próprio atleta pegará a medalha. Será garantido que a pessoa que colocará a medalha na bandeja o fará com luvas desinfetadas. Apresentadores e atletas usarão máscaras e não haverá apertos de mão nem abraços durante a cerimônia, afirmou o alemão Thomas Bach, presidente do COI,  à agência Reuters.

Além disso, Bach afirmou, após reunião com Yoshide Suga, primeiro-ministro japonês, e Seiko Hashimoto, presidente do Comitê Organizador, que a maioria dos atletas e oficiais da Vila Olímpica estarão vacinados. “Cerca de 85% de atletas e oficiais que vão viver na Vila Olímpica e quase 100% dos membros do COI e funcionários do COI estão vacinados ou imunes. O percentual de membros vacinados da mídia internacional é entre 70% e 80%”, disse, em nota. 

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A capital japonesa entrou em estado de emergência na última segunda-feira, 12, em resposta ao aumento do número de novos casos de Covid-19. Nas últimas 24 horas, Tóquio registrou 1.149 novas infecções, o maior número dos últimos seis meses. O estado de emergência, que fecha bares e restaurantes mais cedo e proíbe a venda de bebidas alcoolicas, entre outras medidas restritivas, termina da 22, na véspera da abertura dos Jogos no Estádio Nacional de Tóquio.

 

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