O time dos sonhos
No dia 4 de julho, eu e meus colegas colunistas desta revista digital elegemos nossas seleções da Copa até então. Começaríamos a fase de quartas de final, com oito nações ainda vivas na busca pelo título. A minha escolha foi esta: Howard; Lahm, Thiago Silva, David Luiz e Blind; Luiz Gustavo, James Rodríguez, Müller e […]
No dia 4 de julho, eu e meus colegas colunistas desta revista digital elegemos nossas seleções da Copa até então. Começaríamos a fase de quartas de final, com oito nações ainda vivas na busca pelo título. A minha escolha foi esta: Howard; Lahm, Thiago Silva, David Luiz e Blind; Luiz Gustavo, James Rodríguez, Müller e Messi; Neymar e Robben.
Hoje, quando o Brasil tenta encerrar com uma vitória sobre a Holanda a Copa ruim que jogou, faço algumas mudanças à luz do que aconteceu nas quartas e nas semifinais. A primeira está no gol: Howard fez uma partida histórica contra a Alemanha, dezesseis defesas, um recorde em Copas, mas Neuer o superou na versatilidade. Além de pegar muito sob as traves, o alemão atua como líbero, jogando bem com os pés e saindo do gol para cortar lançamentos. Um Rogério Ceni alemão, mas sem cobrar faltas.
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Mudança também na zaga. Sai Thiago Silva, que levou um cartão tolo e desfalcou a seleção brasileira na semifinal, entra Vlaar, da Holanda. O zagueirão careca do Aston Villa, que já fazia uma boa Copa, foi um monstro diante da Argentina de Messi. Seguro e leal.
O pênalti perdido foi um pecado, sua atuação não merecia tal desfecho. Luiz Gustavo também perde lugar na minha seleção para Javier Mascherano. O argentino agigantou-se desde que começaram os mata-matas, tanto na marcação quanto no início das jogadas de ataque. Salvou no último instante um gol certo de Robben que eliminaria a Argentina. Justifica como nunca o apelido de “El Jefecito” (o chefinho).
Toni Kroos entra como segundo volante. Técnica e taticamente perfeito, comandou o meio-campo alemão nos 7 a 1 sobre o Brasil. Com isso, empurro Müller para formar o ataque com Robben. E quem sai é um brasileiro: Neymar. A entrada de Zúñiga interrompeu a boa Copa que o astro da seleção vinha fazendo. Deixou o Mundial e perdeu a vaga.
Então, a minha seleção fica assim: Neuer; Lahm, Vlaar, David Luiz e Blind; Mascherano, Kroos, James Rodríguez e Messi; Müller e Robben. No comando, mantenho o chileno Jorge Sampaoli. Mas amanhã tem final e, dependendo do que rolar no Maracanã, posso mexer nesse time…
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