O novo homem mais rápido do mundo: quem será o sucessor de Bolt?
Ao menos seis competidores chegam com chances para a prova de 100 metros rasos; final acontece às 9h50 deste domingo, 1º de agosto
![O novo homem mais rápido do mundo: quem será o sucessor de Bolt?](https://placar.com.br/wp-content/uploads/2021/09/000_9HT2AB.jpg)
Marque na agenda: o novo homem mais rápido do mundo será conhecido cerca de 10 segundos depois das 9h50 deste domingo, 1º de agosto. O cargo está vago pela primeira vez desde a aposentadoria de Usain Bolt, vencedor de três ouros olímpicos consecutivos na prova dos 100m (Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016), além de três títulos seguidos nos 200m.
A ausência do campeão mundial Christian Coleman, suspenso por doping, deixa a disputa ainda mais aberta. Ao menos seis competidores chegam com boas chances para a principal prova de velocidade nos Jogos de Tóquio: os americanos Trayvon Bromell e Fred Kerley, o canadense Andre De Grasse, o sul-africano Akani Simbine, o jamaicano Yohan Blake e o japonês Ryota Yamagata.
O mais cotado é Trayvon Bromell, que se recuperou de uma grave lesão no tendão de Aquiles, e venceu 15 de suas últimas 16 corridas nos 100m, fazendo, inclusive, menos de dez segundos em dez desses eventos.
Outro americano que pode surpreender é Fred Kerley, dono de títulos nos 400m e que brilhou nas seletivas dos 100m dos Estados Unidos para conseguir uma vaga. O sul-africano Akani Simbine, quinto lugar no Rio-2016, pode se tornar o primeiro africano a ganhar o ouro nos 100m desde Reggie Walker, também da África do Sul, no longínquo ano de 1908.
No auge de seus 31 anos, o compatriota de Usan Bolt, Yohan Blake foi campeão mundial dos 100m em 2011, prata em Londres-2012 e terminou em quarto no Rio-2016, e quer surpreender para manter a medalha na Jamaica.
Com uma brilhante campanha nos Jogos do Rio, quando conquistou dois bronzes (100m e revezamento) e uma prata (200m), o canadense Andre De Grasse está no páreo pela medalha no Japão. Competindo em casa, o japonês Ryota Yamagata, que bateu o recorde nacional ao conseguir 9s95 este ano, pode fazer história nas pistas do Japão e quer pelo menos alcançar o pódio no Estádio Olímpico.
O Brasil será representado nas semifinais, que começam às 7h15 (de Brasília), por Paulo André Camilo. A decisão no Estádio Olímpico está marcada para 9h50. O recorde mundial da prova pertence a Bolt: 9s58, batido no Campeonato Mundial de Atletismo de Berlim, em 2009.
![Thompson posa diante do novo recorde olímpico -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/07/000_9HU87N.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![A atleta Elaine Thompson-Herah em ação durante a prova dos 100m rasos -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/07/000_9HU8T8.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![A jamaicana Elaine Thompson-Herah comemorando após vencer a prova dos 100m rasos -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/07/000_9HU8RA.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![A atleta Elaine Thompson-Herah comemorando com a bandeira da Jamaica -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/07/000_9HU8KN.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![A atleta Elaine Thompson-Herah posando com a bandeira jamaicana -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/07/000_9HU8KF-1.jpg?quality=70&strip=info&w=920)
![A atleta Elaine Thompson-Herah comemorando com a bandeira da Jamaica -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/07/000_9HU8QM.jpg?quality=70&strip=info&w=920)