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O negacionista americano: nadador não quis se vacinar e nem usar máscara

“Não tomei a vacina ainda e não planejo tomá-la”, afirmou Michael Andrew antes de competir em Tóquio; casos de Covid-19 sobem na Vila Olímpica

Michael Andrew, um nadador de 22 anos da seleção americana de natação, vem chamando a atenção nos Jogos de Tóquio nem tanto por seus resultados, mas por sua postura contrária aos protocolos sanitários de combate ao novo coronavírus. O atleta que já havia rejeitado tomar a vacina antes das Olimpíadas, também se recusou a usar máscara na zona mista nesta sexta-feira, 30, segundo uma jornalista de seu país.

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.”Michael Andrew, o atleta olímpico americano não vacinado, recusou-se a usar máscara na zona mista. Todos os outros nadadores americanos que vi durante toda a semana usaram”, escreveu a jornalista Christine Brennan, colunista do diário USA Today em seu perfil no Twitter. Em outra postagem, ela se referiu ao episódio como “um constrangimento americano” e um “um insulto a cada um de seus companheiros de equipe dos EUA que obedientemente seguiram as regras.”

Andrew, quinto colocado nos 200m medley e quarto nos 100m peito, havia justificado antes dos Jogos a sua opção de não se vacinar. “Eu não tomei nenhuma dose. Minha razão para isso é que eu não queria inserir no meu corpo algo que eu não sei qual efeito teria. Para um atleta de elite, tudo é muito calculado e entendi que, dentro do meu ciclo de treinamento de olho na seletiva olímpica, não queria arriscar ficar alguns dias fora da piscina”, afirmou em entrevista coletiva. 

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“Até agora a federação americana e todos os nadadores têm cumprido um protocolo bem rígido com muitos testes, máscaras, distanciamento social, evitando aglomerações, e em Tóquio será a mesma coisa com testagem todos os dias. Então eu sinto que todos estamos seguros, minimizando riscos. Não tomei a vacina ainda e eu não planejo tomá-la no futuro”, completou.

A Covid-19, porém, segue sendo protagonista dos Jogos. No mesmo dia em que Tóquio bateu o recorde de novos casos desde o início da pandemia, a organização dos Jogos informou que 225 pessoas ligadas às Olimpíadas foram contaminadas. O Comitê Olímpico Interncional (COI) alertou que atletas que não cumprissem os protocolos poderiam ser punidos, o que não ocorreu até o momento.

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